São os seguintes os posts mais partilhados deste blogue no ano de 2024, aos quais acrescento um pequeno comentário.
1. A armada: cf. aqui.
Parece irónico, mas escrito em Fevereiro de 2018, o mês em que se iniciou o meu julgamento no Tribunal de Matosinhos, foi o post mais partilhado este ano neste blogue, a grande distância de todos os outros. Ele representa, talvez melhor do que qualquer outro, aquilo que hoje em dia se faz dentro do sistema de justiça em Portugal: cometem-se os mais variados crimes dando a ideia de que se está a fazer justiça e os próprios agentes da justiça (no caso, advogados) agem como bandos de criminosos à solta. Um deles é hoje ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros.
A sociedade de advogados Cuatrecasas, comandada pelo Paulo Rangel, levou para o Tribunal 14 testemunhas (catorze!), das quais 11 (onze!) eram juristas, para me acusarem de dois crimes (dois!) que sete juízes do TEDH (sete!) no passado mês de Março vieram, por unanimidade, dizer que não existiam (zero!) (cf. aqui).
Esta Armada, que hoje, com propriedade, se pode dizer ser uma verdadeira associação de criminosos, é composta predominantemente por advogados, predominantemente ligados ao Departamento de Direito da Universidade Católica do Porto, predominantemente pertencentes ao PSD e onde está também muito bem representado o lobby gay, capitaneado pelo próprio Rangel (cf. aqui).
2. A Decisão do TEDH (123. Branqueados): cf. aqui.
Logo que foi conhecida a Decisão do TEDH (cf. aqui) em Março deste ano, representando um grande fiasco judicial para a sociedade de advogados Cuatrecasas, eu dirigi-me à Ordem dos Advogados, que prontamente colocara a Decisão do TEDH no seu site, a perguntar se estava prevista alguma sanção, pelo menos disciplinar, para advogados pertencentes a reputadas sociedades que andam por aí a acusar e a extorquir cidadãos inocentes.
Em cinco dias recebi da Ordem a resposta de que deveria consultar um advogado para responder às minhas questões.
Na realidade, eu tinha-me esquecido que, a presidir ao Conselho Superior da Ordem dos Advogados - o órgão máximo de disciplina da Ordem -, estava um advogado posto lá pela própria Cuatrecasas.
Que grande azar e que esquecimento imperdoável.
3. A Decisão do TEDH (143. Uma Ordem generosa): cf. aqui.
A Ordem dos Advogados foi a segunda instituição mais popular entre os leitores deste blogue no ano de 2024, só ultrapassada pela Cuatrecasas. O terceiro post mais popular celebra o dia deste ano em que a Ordem dos Advogados anunciou a expulsão da advocacia de dois advogados de Braga, presos desde 2017 por terem assassinado um empresário e diluído o corpo em ácido sulfúrico.
4. A Decisão do TEDH (147. Cristina Segui): cf. aqui.
A popularidade que a Cuatrecasas adquiriu neste blogue em 2024 é inimaginável. Este post mostra o que a bela Cristina Segui, uma jornalista espanhola, tem a dizer sobre a Cuatrecasas, validando uma antiga escolha dos leitores deste blogue para Hino desta sociedade de advogados (cf. aqui).
5. Um sindicato do crime (6. O caso do Guardião do TEJO): cf. aqui.
É o quinto post mais partilhado do ano, mas foi escrito em 2022, e é mais um deste Top 10 que se refere directamente a Cuatrecasas.
6. A Decisão do TEDH (130. Um toque erótico): cf. aqui.
É mais um post deste Top-10 sobre a Cuatrecasas, mas este só para maiores de 18 anos.
7. humildemente: cf. aqui.
Em Março passado, durante a campanha eleitoral, o ex-primeiro-ministro António Costa veio ao Porto dizer assim: "Pelo menos o Joãozinho foi começado, financiado, projectado, contruído nos nossos governos e humildemente inaugurado por mim".
É preciso ter lata.
8. A Decisão do TEDH (390. Critérios de meritocracia): cf. aqui.
Desde há muito que o Ministério Público é uma instituição muito popular neste blogue. Ei-lo como principal protagonista do oitavo post mais popular do ano.
9. A Decisão do TEDH (281. A primeira dama): cf. aqui.
Sem comentários.
10. Almirante Gouveia e Melo (III. Autoridade): cf. aqui.
Embora escrito muito recentemente, é um post que rapidamente acedeu ao Top-10 e continua a ser partilhado a um ritmo elevado. É sobre o valor que o povo português mais espera que o Almirante Gouveia e Melo traga de volta a Portugal - Autoridade.
(Continua)
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