A distinção da Figura do Ano neste blogue vai para uma instituição do Estado - O Tribunal da Relação do Porto - que simboliza aquele dos serviços públicos pelo qual os portugueses têm maior apreço e consideração, a Justiça (cf. aqui).
A razão da distinção é que dois dos seus juízes (dois!) - o juiz Francisco Marcolino, entretanto promovido ao Supremo, e o juiz Pedro Vaz Patto, na calha para o mesmo destino - conseguiram ver dois crimes (dois!) [cf. aqui] onde sete juízes do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (sete!) não viram crime nenhum (zero!) [cf. aqui]
Francisco Marcolino Pedro Vaz Patto
Fantástico! (cf. aqui)
Razão tinha a ex-ministra da Justiça, Francisca van Dunem, ela própria magistrada, que conseguiu reformar-se como juíza-conselheira do Supremo Tribunal de Justiça sem nunca lá ter posto os pés nem ter feito um julgamento na vida (cf. aqui). Segundo ela, nós temos dos melhores magistrados do mundo (cf. aqui).
Nos dois juízes acima, que são exemplos disso, e no Tribunal da Relação do Porto, a sua alma mater, eu gostaria de celebrar neste ano de 2024 uma nova liberdade reconhecida oficialmente em Portugal pelo Conselho Superior da Magistratura - a liberdade dos juízes para condenar inocentes (cf. aqui).
Até foi notícia na América (cf. aqui), antes conhecida como a terra da liberdade mas agora claramente ultrapassada.
Sem comentários:
Enviar um comentário