(Continuação daqui)
VI. Homo sexus - o gangue da católica
O que é que existe de comum entre o meu case-study e o encobrimento dos abusos sexuais de menores na Igreja, para além do sexo, do juiz e da igreja?
Antes de responder, tenho de cumprir duas obrigações.
A primeira é cumprir a minha promessa do post anterior e mostrar que no meu case-study também existe igreja, e não é pouco.
De facto, sob o tecto da Igreja Católica (e, mais especificamente, da Universidade Católica do Porto), juntou-se um grupo de criminosos, que eu, na altura, enquanto decorria o julgamento de primeira instância (2018), baptizei com o nome de gangue da católica e ao qual viria depois a juntar-se o juiz com o seu acórdão de Março de 2019 (cf. aqui).
Ao gangue da católica eu dediquei quatro posts neste blogue (cf. aqui: um, dois, três, quatro).
Quer dizer, na armada (cf. aqui) que o político queixoso - hoje, um homossexual assumido - levou para o tribunal, e em favor de quem o juiz decidiu contra as regras da jurisprudência, não existia apenas um lobby gay (cf. aqui), existia também um gangue da católica com várias testemunhas pertencendo aos dois grupos.
A segunda obrigação é relembrar que a cruzada do juiz em defesa do cardeal patriarca, D. Manuel Clemente (cf. aqui), e provavelmente - acredito eu - dele próprio, não visa meramente encobrir uma cultura de abuso sexual de menores dentro da Igreja Católica.
É que a cultura de abuso sexual de crianças dentro da Igreja está ligada a uma cultura de homossexualidade porque os abusadores são predominantemente homens (padres) e as vítimas são esmagadoramente rapazes (cf. aqui).
Eu estou agora em condições de responder à questão que coloquei no início: "O que é que existe de comum entre o meu case-study e o encobrimento dos abusos sexuais de crianças no seio da Igreja Católica, para além do sexo, do juiz e da própria igreja"?
-Uma certa propensão do juiz para proteger e favorecer homossexuais.
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