(Continuação daqui)
75. The Blue Bag
É a mais extraordinária investigação criminal alguma vez conduzida pelo Ministério Público português, a qual se estendeu a diversas partes do mundo, incluindo a selva latino-americana.
No centro desta investigação, está o magistrado do Ministério Público Tony Meadow (cf. aqui) e a juíza de instrução criminal Cathy Littleriver (cf. aqui), ambos da Comarca do Porto. O criminoso chama-se Peter Throw.
Throw é acusado de ter acabado com o saco azul ("The Blue Bag") de uma instituição pública do norte do país. O crime causou grande pânico no Ministério Público. Se a coisa se tornasse normal, um dia seria a vez do saco azul do próprio Ministério Público, que os magistrados carinhosamente enchiam com o dinheiro apanhado aos traficantes de droga e arrestado aos grandes empresários, e que utilizavam para se pagarem um prémio ao final do ano, as almoçaradas festivas e as estadias em hoteis de 5 estrelas.
A perseguição a Peter Throw foi furiosa e passou por Madrid até chegar à América Latina, incluindo a Argentina, o Paraguai e o Brasil. Até o presidente da República se envolveu activamente nela.
Porém, tudo mudou no dia em que a juíza Cathy Littleriver chegou à conclusão que era prima de Peter Throw pelo lado paterno dela, materno dele. A partir desse momento, a juíza tornou-se cúmplice do criminoso. O momento alto dessa cumplicidade aconteceu quando, para ele não se perder na selva, ela lhe enviou uma pulseira electrónica roubada ao escasso stock existente no Tribunal de Instrução Criminal de Matosinhos.
Pelo meio, assistiu-se a uma enternecedora história de amor e sexo entre o burro de Peter Throw, chamado Castro e de naturalidade argentina, e uma burra mirandesa, chamada Branca, enviada expressamente pela juíza Cathy para abafar a tristeza de Castro.
Branca chegou à selva num helicóptero que transportava o próprio presidente da República que, nestas coisas, não gosta de perder pitada.
Parte I: cf. aqui
Parte II: cf. aqui
Parte III: cf. aqui
Parte IV: cf. aqui
Parte V: cf. aqui
Parte VI: cf. aqui
Parte VII: cf. aqui
(Continua acolá)
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