O primeiro e o maior sinal de que o PSD tem alguma coisa a ver com o Joãozinho foi a força com que o Partido caiu sobre mim no Tribunal de Matosinhos por causa do meu comentário televisivo.
Não é de mais repetir.
O crime - a existir no meu comentário televisivo - qualquer pessoa o podia ver, a começar pelo juiz. Para que é que eram necessárias 14 testemunhas do lado da acusação (cf. aqui), tudo gente ligada ao PSD, com um ou outro do CDS pelo meio, que na altura estava coligado com o PSD no Governo?
Como se isto não bastasse, mandaram para lá, para os representar, nada mais, nada menos que dois advogados - O Papá e o Filho Encarnação - de uma sociedade de advogados também ligada ao PSD, a Miguel Veiga, Neiva Santos e Associados.
E como se tudo isto não fosse bastante, a representar a acusação pública no tribunal não esteve o magistrado que produziu a acusação (António Prado e Castro), mas o magistrado X que nas alegações finais me reverberou por criticar advogados e políticos, que eram todos do mesmo partido, muito provavelmente o seu.
Mas se aquela tropa toda - perdão, armada - de testemunhas não tinha nada para testemunhar, o que é que eles foram lá fazer, orquestrados pelo Papá Encarnação?
Foram lá para branquear o passado do Joãozinho e para convencer o juiz que o pai do Joãozinho era eu.
E conseguiram! (cf. aqui e aqui e aqui, p. 7 e segs).
Quando a verdade é que eu só tomei conta do Joãozinho a partir de 2014, ele nasceu em 2009 e os seus pais são outros (cf. aqui).
Aquele juiz, que me parecia ser um regular leitor do Portugal Contemporâneo, deve estar hoje com uma cabeça de todo o tamanho.
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