2.Privilegiar a subcontratação.
4.Universalizar o modelo de gestão empresarial.
O modelo de gestão empresarial (incluindo aqui a subcontratação) não é compatível com a sustentabilidade do SNS. É uma turbosolução.
Porquê? Porque a procura de serviços de saúde tem um potencial infinito e a empresarialização vai ao encontro dessa procura através de um aumento da oferta. O novo equilíbrio arruinará qualquer sistema de saúde.
Gostaria de submeter como prova a cirurgia das cataratas. Em Portugal operavam-se cerca de 73.000 doentes por ano (2006), o mesmo, em termos relativos, que a média dos outros países europeus. Depois do governo abrir os cordões à bolsa, para evitar as viagens a Cuba, o número de cirurgias passou para mais de 100.000 (2008) – um aumento de 50%.
O aumento de produtividade resultante da empresarialização será imediatamente “comido” pelo aumento da procura e pela ruína do SNS.
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