A eternidade é uma aspiração universal, todos querem da “lei da morte libertar-se”. É uma aspiração que faz parte do instinto religioso, da procura de Deus, e que eu englobei como uma das necessidades do espírito humano na pirâmide de Joaquim.
Depois de nos integrarmos na tribo, de desenvolvermos, em liberdade, a nossa personalidade e de nos procurarmos realizar, podemos contemplar o eterno, o divino, e esforçarmo-nos por o atingir.
Mas como? A Igreja Católica, através de uma bela metáfora explica como: Praticando o bem! Se praticarmos o bem as nossas almas serão salvas e conquistaremos a vida eterna.
Não é necessário, porém, acreditarmos na existência da alma para conquistarmos a eternidade. Basta darmos um contributo positivo para a tribo. Criando os filhos, trabalhando para o bem-estar comum e, de um modo geral, deixando o mundo melhor do que o encontramos.
Dar mais do que recebemos é certamente a via mais segura para a eternidade. Neste sentido, o socialismo, com a sua filosofia distributiva e o incentivo a consumir mais do que produzimos, é o caminho oposto.
O socialismo aliena a populaça da procura da eternidade e impõe-lhe a lei da morte.
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