29 julho 2008

socialismo e infelicidade

A realização pessoal é um conceito um pouco vago e por isso difícil de definir. Está relacionada com os objectivos de vida que estabelecemos para nós próprios e com a sua realização.
O nosso percurso existencial é um grande processo de descoberta. Vamos descobrindo o mundo que nos rodeia, a tribo, vamos conhecendo a sua cultura, tradições e valores, e vamos também descobrindo quem somos, as nossas motivações e as nossas capacidades. Nesse processo estabelecemos objectivos que mereçam o aplauso da tribo e que estejam ao alcance das nossas capacidades.
Esses objectivos são sempre individuais. Podem consistir apenas em criar a nossa família, um objectivo socialmente louvável e pessoalmente gratificante, ou podem ultrapassar o lugar e a condição de nascimento e consistir em grandes desígnios, como “descobrir novos mundos”. Em qualquer dos casos, a realização dos nossos objectivos pessoais e a sensação de felicidade que lhe está associada depende, quase sempre, da aprovação social.
Ayn Rand define a felicidade como a sensação que se retira de uma vida dedicada a praticar o bem. A felicidade que nos traz a realização pessoal também está associada à pratica do bem, que podemos entender como a procura de Deus.
A realização pessoal depende da liberdade de acção, da possibilidade de desenvolvermos a nossa persona, individuação, e de sermos senhores dos frutos no nosso esforço. Dito isto, é obvio que o socialismo é sempre um entrave à realização pessoal e que portanto é um caminho certo e obrigatório para a infelicidade.

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