22 agosto 2024

A Decisão do TEDH (300)

 (Continuação daqui)

A gerente da Loja do Ca-lho, esta manhã, nas Caldas, a exibir o mostruário 
(Fonte: cf. aqui)


300. The Caldas cock


O post que escrevi em Julho de 2017, com o título "delitos de opinião" (cf. aqui), era premonitório. Reproduzo a parte final:


Curiosamente - mas pode ser apenas coincidência - é de "delitos de opinião" que eu sou agora acusado pelo Estado português. As opiniões delituosas são "politiqueiro", "jurista de vão-de-escada" e "palhaçada jurídica".

Os visados são um político, uma sociedade de advogados ligada a um partido político - partido que na altura exercia o poder político do Estado - e ainda advogados que são agentes institucionais da  organização política do Estado.

Para onde é que me vai mandar preso o juiz que dentro de meses me  julgar?

Talvez para S. Martinho do Porto, que é onde costumo passar férias.

Abençoado país.


Pois é precisamente em S. Martinho do Porto que me encontro - e de férias, não preso! -, hoje a saborear as 15 mil mocas que me apareceram na conta bancária vindas do Ministério das Finanças, por ordem do TEDH (cf. aqui).

Como fica aqui perto, ainda de manhã, fui logo pôr algumas a arejar na  Loja do Ca-lho nas Caldas da Rainha (cf. aqui).  Fui lá comprar uma prendinha - conhecida internacionalmente por The Caldas cock - para todos aqueles que contribuíram para me tornar este dia tão feliz. Comprei em todas as variedades e feitios, para todos os gostos, e em todas mandei gravar simbolicamente a mais portuguesa das ofensas portuguesas: "Go to the cock!". Igual para todos, para não haver invejas.

Para a Cuatrecasas comprei uma grandalhona para colocar no átrio da sua luxuosa sede na Avenida Fontes Pereira de Melo. Comprei para os magistrados Vasco Guimarães e António Prado e Castro. As mais ostensivas foram para os juízes Vaz Patto e Francisco Marcolino do Tribunal da Relação do Porto. Não me esqueci do Papá Encarnação e do filho, nem do juiz do Tribunal de Matosinhos, João Teixeira. Também comprei para os advogados da Cuatrecasas, Avides Moreira (agora na PLMJ) e Vasco Moura Ramos. Para o magistrado Ferreira da Rocha, também conhecido por magistrado X, comprei a mais pequena de todas, com 3,16 centímetros (cf. aqui). Para o nosso primeiro-ministro em exercício, Paulo Rangel, comprei duas (por se tratar do primeiro-ministro, não por qualquer outra razão).


(Continua acolá)

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