(Continuação daqui)
301. Cataplana de marisco
Só há uma coisa que eu ainda não compreendi.
Como é que o juiz Francisco Marcolino, que ascendeu ao Supremo Tribunal de Justiça, o mais alto tribunal judicial do país, um juiz conhecido internacionalmente (cf. aqui), pode cometer um erro daqueles, condenar um inocente?
E o que dizer do juiz Vaz Patto, um alto dirigente da Igreja Católica, que detesta fariseus como aqueles que condenaram o inocente Cristo, e ele próprio acaba a fazer o mesmo?
E como pode o magistrado do Ministério Público Ferreira da Rocha, aliás, magistrado X, um especialista em jurisprudência do TEDH, dizer uma bacorada daquelas, que a jurisprudência deste Tribunal não se aplica a Portugal?
Finalmente, como entender que o eminente jurista Paulo Rangel, Professor de Direito sem nunca ter passado de Assistente, mas que chegou a primeiro-ministro, fazer uma acusação criminal de crimes que nunca existiram?
E depois, vêm sete juízes do TEDH por unanimidade - sete, por unanimidade! - dizer que não houve crime nenhum... (cf. aqui).
É difícil compreender. Do Papá Encarnação, que é um advogado de província, não se esperava mais.
Agora dos outros juristas, francamente...
O menu foi cataplana de marisco.
(Continua acolá)
Sem comentários:
Enviar um comentário