(Continuação daqui)
3. O caluniador oficial
O primeiro-ministro António Costa foi hoje vítima do monstro que ele próprio contribuiu para criar, quer como primeiro-ministro quer como ministro da Justiça.
O Ministério Público é a entidade do Estado que tem por função acusar criminalmente as pessoas e as instituições, e que não responde perante ninguém. O Ministério Público tem, portanto, a liberdade total para acusar falsamente pessoas ou instituições e usa essa liberdade com total discricionariedade.
Os funcionários públicos que fazem parte do Ministério Público são chamados procuradores ou, abusivamente, magistrados (uma designação normalmente reservada a juízes, que eles não são - são meros acusadores). Actualmente, a chefe do Ministério Público - chamada Procuradora Geral da República - é a procuradora Lucília Gago (na foto, em cima).
Acusar falsamente uma pessoa ou instituição de cometer actos criminosos é o crime de calúnia. O Ministério Público tem, portanto, total liberdade para caluniar pessoas e instituições, acusando-as de crimes que elas nunca cometeram, como inúmeras vezes já fez sem que os seus procuradores sejam responsabilizados.
O Ministério Público é o caluniador oficial do país.
Na teologia cristã, a figura do caluniador é precisamente a figura do diabo e, por isso, já me ocorreu baptizar o Ministério Público português como O Diabo à Solta (cf. aqui e aqui), para significar que ele é um caluniador que vive em total liberdade, e sem assumir qualquer responsabilidade.
Se António Costa - que, aparentemente, é ateu -, não acreditava nem em Deus nem no Diabo, é provável que, a partir de hoje, passe a acreditar, pelo menos no Diabo. Ele próprio ajudou a criá-lo.
(Continua)
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