A aplicação do modelo E na saúde nunca poderá resultar porque o sistema de saúde (ou o SNS) não é uma empresa.
Numa empresa o economicismo pode diminuir os custos de produção, aumentar a produtividade, melhorar a qualidade dos produtos, aumentar a facturação, etc., e, por fim, melhorar o retorno do capital (ROE).
No SNS, devido à gratuitidade dos serviços, no acesso, o aumento da oferta induz um aumento da procura, anulando quaisquer ganhos obtidos. Para o financiador, o modelo E não sai mais barato, sai mais caro.
Daí que, depois de sete anos de economicismo, os gastos com a saúde já atingiram uns insustentáveis 10% do PIB.
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