29 maio 2009

o PS e o modelo E

Correia de Campos (CC) foi um dos arautos do economicismo na saúde. Todos nos recordamos dos episódios do encerramento das urgências e das maternidades que levaram à sua demissão.
CC apresentou aquelas medidas como resultando da necessidade de racionalizar e melhorar a qualidade do SNS, mas o que estava em causa, na realidade, eram tostões e cifrões.
Enquanto CC fazia a ronda dos telejornais a explicar que as maternidades com menos de X partos/ano não eram seguras, porque o pessoal não desenvolvia a experiência necessária, o Ministério da Saúde, cinicamente, promovia, ou deixava promover, nalguns hospitais de topo, o parto não assistido. No S. João, por exemplo, as grávidas podiam (e podem) optar por ter as crias sem monitorização médica. Ora quando se promove o parto não assistido, num hospital universitário, que desculpa se pode engendrar para pôr fim às maternidades que ofereciam partos razoavelmente assistidos?

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