
Nas teorias clássicas assumia-se que o homem teria evoluído muito pouco nestes últimos 40.000 anos. Contudo, estudos recentes, de Robert K. Moyses e de Henry C. Harpending, demonstraram o contrário. A evolução da espécie humana acelerou neste período.
Esta evolução acelerada ficou a dever-se ao crescimento demográfico e às migrações que nos expuseram a ambientes tão diversos que forçaram a selecção natural. Postulou-se então que com o desenvolvimento cultural as populações se teriam protegido das condições ambientais e que o processo de selecção natural teria sido travado, mas também esta hipótese estava errada. As populações continuaram a evoluir para se adaptarem às condições de vida propiciadas pelas suas próprias culturas.
Quer isto dizer que afinal o tal homem de Cro-Magnon, tão parecido connosco, talvez sentisse alguma dificuldade em integrar-se na nossa cultura moderna e adoptasse comportamentos ou estilos de vida que, por força da razão, teríamos de considerar marginais.
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