(Continuação daqui)
56. Confiança
Eu não me canso de repetir a minha própria declaração de interesses (cf. aqui), a saber, que não conheço o Almirante Gouveia e Melo, que nunca o vi em pessoa, que não escrevo em nome dele nem sequer para ele, mas somente para mim. E que, se ele falhar as minhas expectativas como Presidente da República, eu serei o seu maior crítico. Quanto mais alto se sobe, de mais alto se cai.
Aquilo que tenho é uma grande confiança no Almirante Gouveia e Melo, ele criou em mim grandes expectativas de que poderá contribuir para reformar o nosso sistema político e o Estado, de modo que os portugueses sejam outra vez governados pelo mérito, por uma verdadeira elite, e possam prosperar.
E, sobretudo, que os portugueses voltem a acreditar na Justiça, que é uma instituição do Estado em que eles, presentemente, não acreditam.
Aquilo que me leva a ter uma enorme confiança no Almirante Gouveia e Melo não é nenhuma das suas declarações públicas acerca da Economia, da Marinha, do Covid-19, da Defesa ou dos Submarinos.
É a declaração pública que está acima.
Eu tenho uma grande confiança nos homens, como ele, que estão dispostos a dar a vida por aquilo em que acreditam.
(Eu próprio já o fiz: cf. aqui. E falhei por pouco: cf. aqui)
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