(Continuação daqui)
284. O que é que o mundo vai pensar de nós?
A nosso sistema político é descrito como um sistema de democracia representativa.
Creio que interpreto o sentir da maioria dos portugueses ao dizer que não me sinto nada representado por certos políticos do sistema, como o eurodeputado, agora ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
No comentário televisivo (cf. aqui) que viria a dar origem ao caso Almeida Arroja v. Portugal, onde ele é referido por PR, eu apontei-o como um político corrupto que utilizava as suas funções públicas de eurodeputado para obter ganhos privados para si próprio e para os seus sócios da Cuatrecasas.
(A situação era de tal modo corrupta que pouco tempo depois foi proibida por lei).
Mas desde que, esta semana, li a notícia do Público, "Paulo Rangel será primeiro-ministro em exercício entre 12 e 27 de Agosto" (cf. aqui), que não tenho conseguido dormir.
Eu receio que esta notícia venha a representar para mim e para muitos homens portugueses o golpe fatal na crença pela democracia representativa em Portugal.
O que é que o mundo vai pensar de nós?
Um país de marialvas com um panasca a primeiro-ministro!?... (cf. aqui)
(Continua acolá)
Sem comentários:
Enviar um comentário