(Continuação daqui)
283. Será que também é?
Segundo o relatório-síntese do Ministério Público, as queixas contra o Estado português no TEDH por violação do direito à liberdade de expressão aumentaram exponencialmente em 2023 (cf. aqui, p. 113 ). A campanha que tenho conduzido neste blogue pode ter contribuído para isso. Trata-se do direito fundacional da democracia.
A minha queixa deu entrada em 2019 e provavelmente poderia ter sido evitada se o magistrado X não tivesse pedido a minha condenação com base naquele que foi o mais insólito dos argumentos - o de que a jurisprudência do TEDH não se aplicava a Portugal (cf. aqui).
Na altura desenvolvi uma tese para explicar esta maneira encarniçada e totalmente irracional com que o magistrado X desejava a minha condenação - a de que ele, que tinha começado o julgamento muito simpaticamente em relação a mim, tinha levado na cabeça da hierarquia (cf. aqui) e virado o bico ao prego.
Porém, depois do eurodeputado e agora futuro primeiro-ministro Paulo Rangel ter tornado a sua homossexualidade um assunto público (cf. aqui), permitindo-me especular mais abertamente sobre a influência do lobby gay no meu julgamento, tenho andado a reflectir sobre uma tese alternativa para explicar tão estranho comportamento por parte do magistrado X, e que se resume na questão:
-Será que o magistrado X também é bicha?
(Continua acolá)
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