(Continuação daqui)
282. Dois!
Segundo o relatório-síntese do Ministério Público, agora publicado, no ano de 2023 o DCIAP fez acusações em 2,1% dos inquérito criminais concluídos (cf. aqui).
Quer dizer, o DCIAP - ao qual tenho chamado a sede da nova Inquisição - passa o tempo (cerca de 98%) a investigar pessoas inocentes, devassando-lhes a vida, arruinando-lhes a reputação, como fazia a velha Inquisição.
E nos poucos casos em que acusa, a minha estimativa é que pelo menos metade são acusações a inocentes.
Eu tenho uma experiência com o departamento regional do Norte desta instituição, o DIAP-Porto. Depois de muitas horas de aturada investigação, recorrendo às mais modernas e sofisticadas técnicas da investigação criminal, algumas adquiridas em formação intensiva junto do FBI em Washington, uma equipa de magistrados do DIAP-Porto, chefiada pelo magistrado António Prado e Castro (e tendo a dirigir o Departamento o magistrado António Vasco Guimarães) conseguiu descobrir dois crimes neste comentário televisivo: cf. aqui.
Dois!
Ainda por cima com maricagem metida pelo meio, o que só acrescentou às dificuldades da investigação. (A maricagem tem para a investigação criminal o mesmo efeito que o nevoeiro tem para a navegação).
(Continua acolá)
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