(Continuação daqui)
153. O negócio do crime
O Ministério Público está finalmente sob escrutínio em Portugal (cf. aqui).
Já em 2017 eu lhe tinha dado o nome de "Diabo à Solta" (cf. aqui), o caluniador por excelência e sem qualquer controlo.
É a primeira prioridade para a reforma do sistema de justiça em Portugal. Outras corporações se seguirão como a Ordem dos Advogados e as grandes sociedades de advogados.
Estão no centro do negócio do crime, um dos negócios mais prósperos que existem hoje em Portugal.
O Ministério Público possui um dos mais danosos monopólios do Estado, que é o monopólio da acusação criminal. Nesta capacidade, ele produz crimes (frequentemente falsos, como sucedeu no meu caso) que depois alimentam a indústria da advocacia durante anos a fio.
A Cuatrecasas, por exemplo, já tem mais de 220 advogados somente em Portugal (cf. aqui) e o número não pára de aumentar (cf. aqui), ocupa um dos mais caros edifícios do centro de Lisboa, e o seu negócio cresce à impressionante taxa de mais de 30% ao ano (cf. aqui).
Ameaça tornar-se um Estado dentro de outro Estado ou - segundo outros têm sugerido - uma máfia dentro do Estado cujo principal objectivo, como o de todas as máfias, é a extorsão (como o meu caso ilustra).
(Continua acolá)
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