07 abril 2024

A Decisão do TEDH (75)

 (Continuação daqui)



75. O Guardião do Tejo


As grandes sociedades de advogados podem actuar como verdadeiras associações de criminosos. Um pé nos negócios, outro na política e ainda outro na justiça, elas são um dos principais factores de corrupção no país.

Uma das suas especialidades é a utilização do sistema de justiça para fins de terrorismo e extorsão.

Enquanto o meu processo seguia nos tribunais, outro caso de terrorismo judicial veio a público, envolvendo a Cuatrecasas. A vítima era agora um modesto guarda prisional do Ribatejo, de nome Arlindo Marques, conhecido como o Guardião do Tejo.

Entrei em contacto com ele, prometi-lhe ajuda e, a partir deste blogue, comecei a disparar. Ameacei que iria ao Tribunal de Santarém cobrir o julgamento em directo para o Portugal Contemporâneo.

Uma pesquisa no blogue sob o título "Guardião do Tejo" mostra que não disparei pouco (cf. aqui).

Tal como eu estava convencido que, no meu processo, a Cuatercasas tinha o Ministério Público na mão, assim também no caso do Arlindo Marques, o que me levou a escrever um post que rapidamente entrou para o top das preferências deste blogue. Tinha o título "Que amor é este?" (cf. aqui).

A Cuatrecasas acabaria vergonhosamente por bater em retirada (cf. aqui). Mas isto só aconteceu porque o caso veio a público, caso contrário tinha arruinado o homem. E, sobretudo, tinha-o calado, que era isso que a Cuatrecasas me queria fazer a mim também. 

Agora, é ela que está calada, ainda não respondeu aos meus e-mails (cf. aqui)

(Continua acolá)

Sem comentários: