(Continuação daqui)
134. Toni
No post anterior falei do magistrado António Prado e Castro que subscreveu a acusação contra mim.
Conheci-o na sessão de abertura de instrução e fiquei a pensar na questão que ele então me colocou (cf. aqui).
Dias depois, cheguei à conclusão que ele só podia ser um cínico, só podia estar a gozar.
Decidi então que, se era para a gozação e a humilhação, iriam todos ser retribuídos, e ele foi o primeiro na figura de Tony Meadow.
Ele representa ainda hoje aos meus olhos o momento de inversão em que eu comecei a perder a confiança na justiça em Portugal (cf. aqui).
O post que representa esse momento tinha o título sugestivo de "Toni" (cf. aqui).
Até aí, eu tinha pela justiça o temor que qualquer pessoa de bem tem. A partir daí, a minha falta de respeito pela justiça foi em crescendo e hoje não conhece limites.
A decisão do TEDH veio provar aquilo que eu sempre senti desde o início, a saber, que o Toni era um criminoso que estava ali a acusar um inocente. Hoje, eu retribuo, e olho para todos os agentes da justiça como sendo uns criminosos como ele, até prova em contrário.
(Continua acolá)
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