O jornal espanhol El País escreveu esta semana um editorial acerca de como o Ministério Público deitou abaixo um governo democrático e de maioria absoluta, dizendo, a certa altura, que o Ministério Público em Portugal tem muito mais poderes do que o Ministério Público espanhol (Fiscalía) (cf. aqui).
Que ninguém tenha dúvidas acerca disso.
Existe uma conversa escutada pelo MP ao presidente da República em Novembro de 2017 que é prova disso mesmo (cf. aqui).
Foi um telefonema do rei Filipe VI de Espanha, então a braços com o independentismo catalão. Nele, o rei pede ao presidente Marcelo se lhe envia um magistrado do MP português que seja capaz de pôr todos os catalães na cadeia, cortando o mal pela raiz, já que em Espanha os magistrados do MP (fiscales) não têm poder para tal.
O rei Filipe VI chega ao ponto de indicar o seu magistrado preferido para tão grandiosa tarefa - Meadow (Prado, referindo-se ao magistrado António Prado e Castro).
O magistrado António Prado e Castro (cf. aqui e aqui) é conhecido internacionalmente por Tony Meadow (cf. aqui), e já tinha cumprido uma missão em Espanha. No regresso, um numeroso grupo de espanholas foi despedir-se dele ao aeroporto de Barajas entoando o cântico (cf. aqui):
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