29 julho 2022

juízes-de-mão

D. Manuel Clemente, cardeal patriarca de Lisboa: "Que ninguém tenha medo de denunciar. Nas Comissões Diocesanas, na Comissão Independente, na PGR, na PJ, aos media, onde e junto de quem se sentirem mais seguros " (cf. aquiaqui)



O problema não está só em denunciar. O problema maior é que a Igreja Católica em Portugal, através do seu órgão máximo de governação - a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) - tem na mão um juiz de um tribunal superior do país [que é o presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, o órgão laical da CEP, cf. aqui] com capacidade para mexer os cordelinhos dentro do sistema de justiça de modo a que tudo acabe em águas de bacalhau.

O juiz, que é membro de uma seita religiosa que molesta crianças (cf. aqui), é conhecido por decidir a favor dos amigos (cf. aqui) - o que, no caso, significa decidir ou intervir a favor dos padres perpetradores.

A Igreja Católica comete crimes sobre crianças e ao mesmo tempo arregimenta juízes-de-mão previsivelmente destinados a branqueá-los. 

É o que o juiz Vaz Patto já está a fazer sem perder tempo (cf. aqui).

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