De acordo com a informação fornecida pelo back-office deste blogue, três posts escritos há dois anos têm sido muito lidos nos últimos dias.
São os seguintes:
-2459 horas: cf. aqui
-um forrobodó: cf. aqui
-a mais de um milhão: cf. aqui.
A história que contam estes três posts poderia ser resumida no título "Tão amigos que nós éramos".
É a história do presidente do PSD, Rui Rio, na altura presidente da Câmara do Porto, a utilizar dinheiros públicos para pagar horas de assessoria jurídica aos milhares à sociedade de advogados Cuatrecasas (Porto), na altura dirigida pelo seu colega de Partido, o eurodeputado e agora candidato a presidente do PSD, Paulo Rangel.
Maior situação de conflito de interesses e tráfico de influências e, portanto, de corrupção na utilização de dinheiros públicos é difícil imaginar.
Um eurodeputado no exercício das suas funções públicas a promover os interesses de uma empresa privada (Cuatrecasas) e a ser pago por isso. E, depois, o negócio envolvendo dinheiros públicos, entre as duas figuras do mesmo partido.
Aquilo que não é nada difícil é imaginar o destino final dos dinheiros públicos assim movimentados.
Veja se consegue acertar:
a) os bolsos do eurodeputado Paulo Rangel;
b) os cofres da Cuatrecasas;
c) o Partido;
d) todas as respostas acima;
e) nenhuma das respostas acima.
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