As eleições previstas para Janeiro, em resultado do chumbo do Orçamento, constituem uma oportunidade de ouro para dois novos partidos se afirmarem - o Chega e a Iniciativa Liberal.
São ambos partidos liberais na economia.
Porém, em matéria de costumes, o Chega é conservador e a IL é liberal com posições que se aproximam frequentemente do Bloco de Esquerda.
A IL põe grande ênfase na economia, relegando outras esferas da vida social para segundo plano, ao passo que o Chega dá menos ênfase à economia, privilegiando a política e outras áreas da vida em sociedade (no Programa do Chega, a Economia ocupa a última secção, cf. aqui)
Porém, a grande diferença entre os dois partidos é que o Chega tem povo, ao passo que a IL é um partido de quadros profissionais e intelectuais.
A cultura portuguesa é uma cultura popular, como são as culturas de todos os países influenciados decisivamente pelo catolicismo.
Por isso, o Chega é um partido mais português do que a IL (que é um partido da tradição anglo-saxónica e calvinista) e está, por isso, destinado a ter mais sucesso do que a IL. As sondagens já sinalizam isso (cf. aqui)
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