"Viseu - António Joaquim Almeida Henriques, presidente da câmara" (cf. aqui)
O presidente da Câmara de Viseu morreu arguido.
Tinha 59 anos. Mesmo que tivesse vivido mais 10 ou 20 anos teria morrido arguido na mesma, porque os mega-processos do Ministério Público são para a vida inteira e, por isso, são crime, não justiça.
Quantos dos políticos que hoje lhe prestam homenagem levantaram na altura um dedo em defesa da sua honorabilidade?
Tantos quantos aqueles que hoje levantam o dedo em defesa da honorabilidade do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira (cf. aqui). Todos se refugiam no refrão "À justiça o que é da justiça, à política o que é da política" quando, na realidade, todos sabem que aquilo que o Ministério Público faz não é justiça nenhuma, mas política disfarçada de justiça.
O inquisidor-mor é, em ambos os casos, o mesmo - o DIAP do Porto, dirigido pelo procurador João Rato (cf. aqui, aqui e aqui).
A este ritmo, o procurador João Rato acabará a pôr na prisão todos os autarcas do centro e do norte do país. E, a partir daí, será ele, e não o povo, a decidir quem preside, e quem não preside, às câmaras municipais.
Nesse dia, acabou-se a democracia, que é esse o fim prosseguido pelo Ministério Público.
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