02 março 2021

O legado português (I)



I. Líderes de um bando de malfeitores

A Operação  Lava Jato é o equivalente brasileiro da Operação Marquês.

Na Operação Lava Jato o visado é o ex-presidente Lula da Silva, na Operação Marquês o visado é o ex-primeiro-ministro José Sócrates.

Os heróis da Operação Lava Jato são o "super-juiz" Sérgio Moro e o procurador do Ministério Público Deltan Dallagnol. Os heróis da Operação Marquês são o "super-juiz" Carlos Alexandre e o procurador do Ministério Público Rosário Teixeira.

A Operação Lava Jato está agora a rebentar nas mãos dos seus próprios heróis depois de conversas entre eles se terem tornado públicas, certificadas pelo Supremo Tribunal Federal (cf. aqui).

O "super-juíz" Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol actuavam em conluio para perseguir Lula da Silva, renunciando o "super-juiz" ao atributo que caracteriza um verdadeiro juiz - a imparcialidade. 

A justiça inquisitorial, em que o "juiz" e a acusação estão conluiados, que Portugal levou para o Brasil, e que Portugal ainda hoje mantém, está agora escancarada perante quem queira ver.

Sérgio Moro e Deltan Dallagnol são, afinal, os líderes de um bando de malfeitores. Tal qual foi caracterizado pelo Papa Bento XVI na senda de S. Agostinho (cf. aqui).  

Eu próprio vinha dizendo neste blogue desde há anos que o "super-juiz" Sérgio Moro não era juiz nenhum (cf. aquiaqui) e que a "justiça" que ele fazia não era justiça nenhuma, mas pura perseguição política (cf. aqui).

O Brasil, tal como Portugal, abraçou a democracia há poucas décadas e "esqueceu-se" de fazer uma reforma democrática da Justiça, a qual continua medieval e inquisitorial. Os resultados estão à vista. Para o juiz Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal do Brasil, a Operação Lava Jato é "a maior fraude jurídica da História".

E a Operação Marquês?

Essa deve ficar em segundo lugar.

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