(Continuação daqui)
Capítulo 32. Botão Vermelho. Os irmãos Throw estavam demasiado ocupados nesse dia para comparecerem a cerimónias de condecoração. O mais velho do Throws, aos comandos do F-16, estava na vertical de Lisboa, a 11 mil metros de altitude, a espiar os movimentos da armada espanhola e a escutar as comunicações vindas do aeroporto da Portela. O mais novo dos Throws manobrava o USS Vincennes ao largo da Figueira da Foz. Até que o Throw mais velho reportou uma comunicação suspeita vinda do aeroporto. A torre de controlo dava autorização de descolagem a um avião da Iran Air com rota para norte. Ora, quando se falava em Iran Air todo o USS Vincennes abanava. Além disso, a Iran Air não voava a partir de Lisboa. Enquanto, observava o movimento do avião no radar, o Throw marinheiro, desconfiado, apoiou o dedo no botão vermelho (cf. aqui).
Capítulo 33: Iran Air. Os momentos que se seguiram foram momentos de grande tensão, com os irmãos Throw, um do ar o outro do mar, a procurarem identificar o alegado voo da Iran Air que, momentos antes, partira do aeroporto da Portela e seguia agora para norte ao longo da costa. O USS Vincennes já tinha no seu activo o abate, por engano, de um verdadeiro voo da Iran Air (cf. aqui). Os Throw não queriam repetir o erro. As últimas tentativas de contacto foram desesperantes, mas não obtiveram resposta. Após um silêncio de trinta segundos, sem resposta do avião, o Throw marinheiro, aos comandos do USS Vincennes, decidiu premir o botão, fosse o que Deus quisesse (cf. aqui).
Capítulo 34: Missão Especial. Quando as notícias saíram, o mundo não podia acreditar: "Avião de guerra espanhol disfarçado de voo comercial da Iran Air abatido por míssil disparado do cruzador americano USS Vincennes ao largo da Figueira da Foz". Todas as 290 pessoas a bordo eram dadas como mortas. Faziam parte de uma missão especial da armada espanhola da Cuatrecasas com destino ao Porto para matar Peter Throw (cf. aqui). No dia seguinte, o mais velho dos Throws fazia anos e o irmão Peter enviou-lhe um telegrama de parabéns pelo trabalho bem feito (cf. aqui).
Capítulo 35: Campo de Batalha. Na véspera do dia aprazado para a batalha, o Throw mais velho, logo pela manhã, aterrava o seu F-16 no aeroporto Francisco Sá Carneiro. Poucas horas depois, o Throw mais novo ancorava o USS Vincennes ao largo de Matosinhos. Ao fim da tarde, os sobreviventes da armada espanhola da Cuatrecasas chegavam com grande custo ao campo de batalha (cf. aqui).
Capítulo 36: 14 de Março. No dia seguinte, 14 de Março, a advogada de Peter Throw aplicou um upper cut a um dos membros da armada, chamado João Oliveira, que o deixou prostrado (cf. aqui). Enquanto o Papá Encarnação mudava a fralda ao filho (cf. aqui), o juiz declarou então a batalha ganha pelos Throws e decidiu marcar nova batalha para daí a três semanas. Peter Throw deu os parabéns aos seu irmão mais novo, que nesse dia fazia anos, pelo seu trabalho extraordinário aos comandos do USS Vincennes (cf. aqui).
Capítulo 37: Vitoriosos. Depois de se despedirem do irmão Peter, os irmãos Throw regressam vitoriosos a Lisboa, prometendo voltar para a IV Batalha de Matosinhos agendada para 4 de Abril (cf. aqui). Do lado do inimigo, o Papá e o Filho Encarnação estava feitos num oito depois da humilhante derrota. Peter Throw aproveitou os dias de descanso para surfar as ondas da praia de Matosinhos (cf. aqui). Dias depois, estava em Lagos, no Algarve, a passar férias com o seu burro Castro (cf. aqui).
(Continua)
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