Uma excelente entrevista ao jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept, que divulgou os documentos que estão a causar o escândalo do século no Brasil (cf. aqui).
Em certo momento (min. 11:55) o juiz Sérgio Moro é descrito como o acusador-chefe (the commander of the persecutorial team), uma expressão que eu próprio já tinha usado há dois anos para descrever o juiz-de-instrução (cf. aqui).
Juiz de instrução não é juiz nenhum. É um acusador e o acusador-chefe.
Nota. No Brasil não existe a figura do juiz-de-instrução como em Portugal. Quando os portugueses levaram o seu sistema de justiça criminal para o Brasil considerou-se que, devido à extensão do território e às dificuldades de comunicação, não era viável a institucionalização do Tribunal de Instrução Criminal e, consequentemente, da figura do juiz-de-instrução. No Brasil, as funções do juiz-de-instrução são acumuladas pelo juiz de primeira instância, como Sérgio Moro.
1 comentário:
Menos, Sr Arroja, menos. Aqui no Brasil, escândalo do século foi a ladroagem tucano-petista desbaratada pela operação Lava Jato. Simples assim, ó: "se somadas as penas chegam a 2.242 anos e 5 dias. E esse número pode aumentar, já que 426 pessoas foram denunciadas pelos procuradores".
Ao gringola resta puxar a sardinha para a sua brasa, já que no Brasil foi totalmente desmoralizado pelos seus métodos "jornalísticos", exceto para a bandalha que defende a curruptocracia tucano-petista.
Ah! e finalmente o Sr abriu os olhos para um detalhe que faz muita diferença: no Brasil, o juiz de 1ª instância é uma especie de juiz de instrução. Um banho de água fria no auê do "Roubocept".
Saúde e paz.
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