14 junho 2019

o escândalo do século

Uma excelente entrevista ao jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept, que divulgou os documentos que estão a causar o escândalo do século no Brasil (cf. aqui).

Em certo momento (min. 11:55) o juiz Sérgio Moro é descrito como o acusador-chefe (the commander of the persecutorial team), uma expressão que eu próprio já tinha usado há dois anos para descrever o juiz-de-instrução (cf. aqui).

Juiz de instrução não é juiz nenhum. É um acusador e o acusador-chefe.


Nota. No Brasil não existe a figura do juiz-de-instrução como em Portugal. Quando os portugueses levaram o seu sistema de justiça criminal para o Brasil considerou-se que, devido à extensão do território e às dificuldades de comunicação, não era viável a institucionalização do Tribunal de Instrução Criminal e, consequentemente,  da figura do juiz-de-instrução. No Brasil, as funções do juiz-de-instrução são acumuladas pelo juiz de primeira instância, como Sérgio Moro.


1 comentário:

Noelson disse...

Menos, Sr Arroja, menos. Aqui no Brasil, escândalo do século foi a ladroagem tucano-petista desbaratada pela operação Lava Jato. Simples assim, ó: "se somadas as penas chegam a 2.242 anos e 5 dias. E esse número pode aumentar, já que 426 pessoas foram denunciadas pelos procuradores".

Ao gringola resta puxar a sardinha para a sua brasa, já que no Brasil foi totalmente desmoralizado pelos seus métodos "jornalísticos", exceto para a bandalha que defende a curruptocracia tucano-petista.

Ah! e finalmente o Sr abriu os olhos para um detalhe que faz muita diferença: no Brasil, o juiz de 1ª instância é uma especie de juiz de instrução. Um banho de água fria no auê do "Roubocept".

Saúde e paz.