(Continuação daqui)
II. Contra os socialismos, combater a esquerda pelo que é: um cadáver moral
A direita de direita filia-se à tradição judaico-cristã e greco-romana contra o regime que, desde 1974, subverteu a ordem moral da tradição secular portuguesa impondo a sobrevalorização da solidariedade com a inevitável menorização da autorresponsabilidade, a fonte do alastramento simultâneo do socialismo, corrupção, parasitismo social, subsidiodependência, dívida pública, empobrecimento. O esgotamento das classes médias e baixas, dos que trabalham e cumprem, dos portugueses-de-bem, é consequência do uso e abuso da atribuição de benefícios sociais, subsídios e demais vantagens a uns a troco de benefícios eleitorais ou materiais, que se traduzem sempre em encargos suplementares para outros revertidos no agravamento de impostos, burocracia, quebra de rendimentos. O atual regime converteu-se num perigoso sujeito moral falhado incapaz de governar para o bem comum as finanças públicas, economia, justiça, Serviço Nacional de Saúde (SNS), segurança social, escolas, transportes públicos (TAP incluída), Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), entre outras instituições. Uma sociedade encaminhada para a falência moral acaba empobrecida, desregulada, endividada, inviável.
1. O CHEGA enfrenta a causa original do falhanço do regime pela renovação da orientação da moral social, o ponto de partida de qualquer reforma institucional, social, cultural ou económica. Dos pobres aos ricos, das minorias à maioria – os portugueses devem exigir a si mesmos a partilha do primado moral da autorresponsabilidade, pressuposto do respeito de todos por todos, da justiça e coesão social, da prosperidade coletiva e de relações justas e pacíficas entre os povos.
2. O CHEGA promoverá o valor humano insubstituível da solidariedade social. Mas para que esta não volte a ser envenenada pela classe política, em primeiro lugar os indivíduos devem submeter-se à autorresponsabilidade, só depois à solidariedade, independentemente de concederem ou receberem apoios sociais. A ordem moral justa seca a fonte do parasitismo social e, em sentido contrário, promove e dignifica o trabalho
Comentário
O CHEGA defende o código de moralidade tradicional do povo português que tem origem judaico-cristã e forte influência católica. Para o CHEGA a moralidade é definida pela tradição que resulta de um longo processo de evolução e maturação e que é transmitida pelo povo de geração em geração.
Esta moralidade tradicional defendida pelo CHEGA opõe-se à moralidade legal defendida pelos partidos socialistas que têm governado Portugal nas últimas décadas, segundo a qual e moralidade é definida e imposta por lei, em leis votadas na Assembleia da República ou em decretos-lei emitidos pelo Governo.
A moralidade tradicional defendida pelo CHEGA também se opõe à moralidade contratual ou "moralidade por acordo" defendida pelos partidos do liberalismo anglo-saxónico, como a Iniciativa Liberal.
(Continua)
Sem comentários:
Enviar um comentário