(Continuação daqui)
III. Contra os socialismos, defender a pátria da humilhação histórica, racial e étnica
A direita de direita enfrenta os responsáveis pela degradação das condições de vida que se escudam na alienação racial e étnica. «Combater o racismo» e «combater o discurso e práticas da esquerda sobre o racismo» são uma e mesma coisa.
1. O CHEGA não aceita que os portugueses continuem humilhados, no seu território ancestral, por um regime político violador do direito inalienável de protegerem a dignidade da sua identidade nacional e da sua história secular pela busca livre e permanente da verdade. A consciência impõe a rejeição de manipulações que descontextualizam, no tempo e espaço, a História de Portugal para sobrevalorizar a agressividade da maioria ancestral portuguesa e omitir a agressividade e autoexclusão de certas minorias.
2. O CHEGA encerrará o longo ciclo histórico de racialização das sociedades pela «discriminação negativa» (no passado, contra as minorias) e pela «discriminação positiva» (no presente, contra a maioria), modelos de condicionamento da vida social esgotados porque inevitavelmente contrários à pacificação, coesão social, justiça social e prosperidade económica. Estas são alcançáveis em sociedades que rejeitam a instrumentalização da vitimização, fenómeno hoje saliente em certas minorias raciais ou étnicas.
3. O CHEGA reivindicará o banimento do ordenamento jurídico de todas as disposições legais que, de forma manifesta ou latente, resultem no benefício seletivo de determinadas minorias, prejudicando objetivamente a maioria, sobretudo os carenciados desta. O Estado é moral e socialmente legítimo e justo apenas quando as leis são determinadas pelo primado da universalidade, o que significa neutralidade racial e étnica das leis.
4. O CHEGA promoverá a crítica social livre sustentada no direito à liberdade de expressão, independentemente da pertença racial ou étnica de quem critica ou é criticado, para que a Sociedade, na relação com o Estado, preserve a sua autonomia na regulação, integração e coesão social.
Comentário:
O CHEGA afirma neste capítulo a defesa intransigente da nação portuguesa, da sua memória histórica e das suas tradições e manifesta-se contra todas as formas de discriminação social. Em particular, são rejeitadas as formas modernas de "discriminação positiva" em que certos grupos sociais (v.g., mulheres, minorias étnicas e raciais) se vitimizam para, depois, obterem estatutos de excepção e de privilégio perante a lei.
O CHEGA defende enfaticamente a liberdade de expressão - como condição sine qua non de uma sociedade livre e democrática -, contra todas as formas de censura social e, em particular, contra o "politicamente correcto", que é a versão moderna da censura socialista.
(Continuação)
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