"Ivo Rosa conclui que a maioria dos processos do Ticão foi distribuída sem sorteio" (cf. aqui).
É o rangelismo à solta, uma expressão que eu próprio criei por referência ao juiz Rui Rangel, ao eurodeputado Paulo Rangel e à juíza Rangel de Mesquita do Tribunal Constitucional.
O rangelismo é a corrupção da justiça que consiste em fazer batota na distribuição dos processos, entregando o processo a um juiz que se sabe de antemão ser favorável ou desfavorável a uma das partes (ou que está falado para esse efeito), violando o princípio do juiz natural.
Claro que o principal suspeito das práticas de rangelismo é o ministério público (cf. aqui).
O tribunal envolvido é o Tribunal Central de Instrução Criminal (Ticão), a sede do equivalente moderno do Tribunal da Inquisição, onde a corrupção também grassava à solta (cf. aqui).
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