Esta imagem tem um grande significado. Foi captada no final da sessão instrutória da Operação Marquês na passada sexta-feira.
Quem não souber e julgar pelas vestes, vai pensar que estão ali três juízes.
Mas não estão. Só um é juiz - o da direita.
E é um verdadeiro juiz. Se alguma vez o acusarem falsamente de um crime, de um crime que você não cometeu e de que está inocente, reze para que lhe saia um juiz como ele.
Ele vai protegê-lo dos seus algozes, impedir que os seus algozes o mandem injustamente para a prisão por muitos anos, ou lhe imponham qualquer outra pena. Este juiz age guiado pelo ideal de justiça, que é um atributo divino, e pela característica principal da justiça numa sociedade democrática - a imparcialidade.
Os outros dois na imagem são acusadores profissionais, procuradores do ministério público, frequentemente acusadores de falsos crimes, isto é, acusadores de inocentes. Na Operação Marquês acusaram 23 inocentes. São, por isso, caluniadores profissionais, que é a figura teológica do diabo.
Aquela imagem reúne, portanto, uma combinação muito rara - Deus e o diabo.
E o diabo está em maioria.
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