14 setembro 2020

pela hora da morte

"Ministério Público. Caso de falsificação de documentos contra deputada do PS arquivado por mil euros" (cf. aqui)

Os crimes estão a ficar cada vez mais baratos. Os crimes de falsificação de documentos já se vendem a mil euros a peça.

E não são crimes da candonga. São crimes certificados pelo Ministério Público.

Esta tendência para a banalização dos crimes já se adivinhava há dois anos quando o Papá Encarnação me ofereceu um desconto de 95% por dois crimes - ofensa a pessoa colectiva e difamação agravada - também certificados pelo Ministério Público (cf. aqui).

Hoje acho que fiz mal em não aceitar.

Teria ficado com aquela crimalhada toda ao preço de chuva e já os tinha emoldurado.

Este negócio dos crimes anda pelas ruas da amargura.

Os únicos que se vão safando são os magistrados do Ministério Público que, na situação de monopolistas de Estado a produzir crimes, começam a carreira com vencimento de general e acabam acima de primeiro-ministro (cf. aqui).

Para o resto do pessoal envolvido no negócio, isto está pela hora da morte.

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