20 fevereiro 2014

ataque às mães e donas de casa?


O governo tem anunciada uma reforma do IRS que promete alterar o regime de declaração conjunta para os casais. Se a declaração separada passar a ser o “default mode”, muitas famílias vão pagar mais.
Deixando de ser possível a declaração conjunta, estaríamos perante o maior ataque à instituição familiar jamais perpetrado em Portugal. Refiro-me, em particular, às famílias numerosas em que só um dos cônjuges trabalha.
Vamos analisar um exemplo prático. O Sr. José aufere 4.000,00 € brutos/ mês e a esposa trabalha em casa. Têm 3 filhos, 1 com menos de 3 anos e 2 mais velhos. Se declararem em conjunto pagam 12.983,52 € de IRS (uma taxa de 23,18% em 2013); se declararem separadamente, o Sr. José vai passar a pagar 16.783,37 € (29,97%) e a esposa não paga nada. Um aumento de quase 400,00 € por mês.
Com o desemprego prevalecente, penso que há muitas famílias em que só trabalha um dos cônjuges. Por outro lado, nas famílias numerosas, a dona de casa faz falta no lar.
O governo tem vendido o fim da declaração conjunta como uma vantagem para as famílias. É possível que exista alguma vantagem para famílias em que ambos os cônjuges trabalhem e aufiram rendimentos idênticos (podem ter mais deduções?).
Contudo, para as famílias numerosas que dependem da dedicação e do esforço das donas de casa, é quase certo que terá lugar um agravamento “enorme”. Esperemos que o bom-senso prevaleça e que o governo venha a permitir as duas modalidades: conjunta e separada.

8 comentários:

zazie disse...

Conte lá como é nos restantes países da Europa.

Força. É tão cosmopolita que deve saber o que se passa fora da sua aldeia.

tric disse...

uma familia, um IRS!!!e com bastantes descontos...tem que existir discriminação...eles tem crianças para alimentar..que são portuguesas!! Portugal é uma Civilização...estruturada na familia!! o o estado tem que fazer discriminação..o fisco já nem reconhece uma familia!!??...o estado que não reconhece a familia? agora só reconhece individuos ??!!.. o que é um Estado que não estrutura a sua base contribuitária que não seja pela familia !!?? nos outros paises não sei...mas em Portugal só pode ser um Estado Judaico-Jacobino-Protestante...um Estado destes devia ser imediatamente implodido...só o facto de terem tido a ideia...
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"O governo tem vendido o fim da declaração conjunta como uma vantagem para as famílias. É possível que exista alguma vantagem para famílias em que ambos os cônjuges trabalhem e aufiram rendimentos idênticos (podem ter mais deduções?)."
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Um Casal ter vantagem quando contribui separadamente...é algo de insane...existe mães solteiras ou pais solteiros...mas um casal ter vantagens quando contribui separadamente é algo de...quem é que propos esta medida em PORTUGAL!!!??? A ONU ataca o Vaticano...o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem ataca o Vaticano...a NATO oferece à Europa a Estratégia Militar dos Waabis-Israelitas em que ataca intereresses "militares" do Vaticano...a União Europeia apoia a destruição da Cristandade no Levante e como oferece aos Waabis toda a bacia sul do mediterranio...mas em Portugal atacar a estrutura fiscal da familia, em Portugal!!?? Terras de Santa Maria...

Pedro Sá disse...

Esta mudança, a confirmar-se, é do mais elementar bom senso. As pessoas são seres individuais, e como tal devem pagar impostos.

sampy disse...

Pelos vistos, as famílias vão ter de se constituir como empresas e passarem a ser tributadas em sede de IRC.

zazie disse...

E as bichonas que casam à conta do efeito afrodisíaco do IRS vão ficar murchas.

Anónimo disse...

O comentário do Pedro Sá deve ser removido, tal o seu nível de imbecilidade.

Luís Lavoura disse...

Conforme está bem expresso na noicia lincada, o que se pretende é PERMITIR que os cônjuges façam declarações de rendimentos separadas. Não se pretende obrigá-los a fazê-lo. Ou seja, tratar-se-á de uma opção e não de uma obrigação.
Pelo que, este post não tem fundamento.

BLUESMILE disse...

Ou seja, em vez de fingirem divórcio para fugirem ao fisco, divorciam-se fiscalmente com toda a legalidade.

e pelo meio ainda fingem preocupaçã com os valores da famílis, da beatagem e das mãezinhas e donos de casa.