Cavaco Silva esqueceu um princípio fundamental que Roosevelt evocou, pela primeira vez, em 1901: ‹‹fale suavemente e tenha à mão um grande porrete››.
Ao afirmar que não era possível, neste momento, dissolver a AR, o Presidente limitou-se a falar suavemente. Mais valia que fizesse o seu sermão aos peixes.
4 comentários:
É necessário acabar com este sistema semi-presidencial absurdo, ou então peçam ao Cavaco que descalce a bota. Se fosse ao Passos e ao Portas entregava-lhe o poder amanhã. Portugal é uma brincadeira.
Nunca exijam muito de alguém com um alto salário mas que não dá para pagar as suas despesas.
O Bilderberg está cada vez mais "in".
Em suma, o país vai a Passos, ou a trotes vá, montado num Jumento.
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Um Jumento, com uma das Portas partida, a da frente ao que parece, do lado direito de quem vê de trás, precisará da ajuda de uma Mula para avançar e lograr chegar, pelo menos, enfim, a meio do caminho, a uma terra chamada Jules.
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Com a pata partida, não obstante a Passos, só poderemos deixar de usar o Jumento quando chegarmos a Jules. E para chegar a Jules temos de usar a Mula.
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A Mula, bicha mítica, a mais conhecida no reino dos Asnos, galopava outrora a grande velocidade, como se nada mais houvesse, então e para todo o sempre, senão corrida e mais corrida! Galopava freneticamente. Doentiamente. Bicha igual nunca terá sido parida. Conhecida e reconhecida, pela proeza de galopar... em sentido inverso. Para trás. A grande velocidade.
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Colocassem o Jumento e a Mula juntos, lado a lado, e dessem tiro de partida, a Mula começaria a galopar para trás e o Jumento a Passos para a frente.
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Eis a problemática presidencial:
- A Mula não quer ir para a frente com o Jumento.
- O Jumento não pode ir sozinho para a frente sem a Mula.
- O Jumento não consegue galopar.
- A Mula galopa para trás.
Et voilá, deste intrincado e dialéctico mistério, resultará finalmente uma opção, adiada, infelizmente, e que tão bem o nosso velho amigo Gil intuíra:
«Mais vale cavalgar nas costas de um Jumento do que carregar com uma Mula às Costa»
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Embora eu preferisse, sinceramente..... um Cavalo.
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Houvera cavalgaduras com eles no sitio.
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Rb
O Joaquim vive para dar razão ao PA... acaba ele de dizer que "toda a novidade que surge no estrangeiro os portugueses também querem ter" e lá vem o Joaquim invocar essa grande invenção rooseveltiana...
Vou-lhe dar uma novidade... para ter um grande porrete à mão é preciso... como direi... tê-lo. Se esse indivíduo puxasse do porrete, saí-lhe um sardinha meia melada que sobrou do S. António ou lá que é que celebram por aqueles lados... e os pobres portugueses que ainda não soubessem que não há porrete, nem há nada, ficariam a sabê-lo num instante... -- JRF
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