03 junho 2013

adeus utopias

Como é que podemos recuperar do resultado catastrófico das políticas socialistas dos últimos anos?
É tão simples que chega a ser confrangedor responder a esta pergunta, basta tomar um conjunto de medidas opostas às que Engels e Marx, no Manifesto Comunista, recomendaram para destruir o capitalismo.


  1. Expropriação da propriedade fundiária e emprego das rendas fundiárias para despesas do Estado (Privatização de todas as propriedades fundiárias que ainda permaneçam nas mãos do Estado)
  2. Pesado imposto progressivo (Acabar com a progressividade dos impostos e instituir uma Flat Tax)
  3. Abolição do direito de herança. 
  4. Confiscação da propriedade de todos os emigrantes e rebeldes. 
  5. Centralização do crédito nas mãos do Estado, através de um banco nacional com capital de Estado e monopólio exclusivo (Privatizar a CGD).
  6. Centralização do sistema de transportes nas mãos do Estado (Privatizar todas as empresas de transportes públicos).
  7. Multiplicação das fábricas nacionais, dos instrumentos de produção, arroteamento e melhoramento dos terrenos de acordo com um plano comunitário (Privatizar todas as indústrias com capital do Estado).
  8. Obrigatoriedade do trabalho para todos, instituição de exércitos industriais, em especial para a agricultura. 
  9. Unificação da exploração da agricultura e da indústria, actuação com vista à eliminação gradual da diferença entre cidade e campo. 
  10. Educação pública e gratuita de todas as crianças. Eliminação do trabalho das crianças nas fábricas na sua forma hodierna. Unificação da educação com a produção material, etc. (Acabar com a educação pública gratuita e permitir que quem não queira estudar possa trabalhar, independentemente da idade).
A vermelho estão as medidas que Engels e Marx recomendaram para destruir o capitalismo e a azul as medidas para salvar o capitalismo e o País.

8 comentários:

Anónimo disse...

Em suma, na opinião do Joachim só existem duas cores, neste caso o azul e o vermelho.
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Isto já me parece uma cena do tipo causa-efeito, onde o efeito da causa se torna a causa do efeito.
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Vêm os azuis e pimbas desfazem os vermelhos para a seguir virem os vermelhos e desfazerem os azuis. It's a never ending story.
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E porque é que o Estado não pode servir para alguma coisinha?
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... do tipo:
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1)assegurar educação suficiente a qualquer um menino dentro das suas possibilidades orçamentais?
2)assegurar saúde pública básica a qualquer malota dentro das suas possibilidades orçamentais?
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Obs a). Os escandinavos tem Educação e Saúde públicos. Funciona bem, recomenda-se, e não consta que sejam comunistas.
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Obs b). Cada país tem as suas próprias limitações orçamentais e deve o estado orientar as suas despesas em função delas. Em Portugal verificamos que as despesas de Educação e a Saúde são percentualmente alinhados com qualquer país da OCDE. Sendo assim, se continuamos com defices é porque gastamos mais noutras áreas que não deviamos gastar.
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Rb

marina disse...

a 10 , Joaquim , devia ser : escolaridade obrigatória até ao 6º ano ou assim e escola pública gratuita para quem queira continuar e tenha aproveitamento..não quero que génios fiquem sem estudar por não terem dinheiro :)

Anónimo disse...

Olá Marina,

Concordo :-)

Anónimo disse...

Porque é que será que a lógica das ideias políticas é, invariavelmente, plasmada na dialéctica Esquerda e Direita?
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Ora, se a bussola orienta, pelo menos, QUATRO direcções, porque raio um tipo tem de escolher apenas o caminho do Oriente ou o caminho do Ocidente. Ele há o Norte. Há o Sul.
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Mais, há o Cima e há o Baixo se pensarmos na coisa em termos tridimensionais.
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O Joachim podia ser perfeitamente um tipo com ideias politicas de Direita de Baixo...

...e eu um tipo de Direita de Cima.
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Eu tive um professor, que na altura era o único doutorado na matéria em portugal, que me ensinou o conceito de TREBITO. O gajo queria que nós pensassemos não apenas no Débito e no Crédito, mas tambem na 3ª dimensão das coisas, neste caso, o Trébito. As Folhas de Calculo (na altura era o Lotus 123) que ele idealizava também tinham a Profundidade, aonde entrava o Trébito. Não era apenas uma folha de Linhas e Colunas.
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Nunca mais me esqueci do professor e das suas ideias. Um visionário, enfim.
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Mais tarde colaborei com ele numas cenisses e chamamos a essa 3ª dimensão de - Força.
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Afinal, a Força era a dinámica mais importante a considerar em qualquer calculo economico.
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Assim, nunca considerei uma conta de somar como o resultado directo da operação aritmetica em si mesmo, mas sim o resultado desta com a Força esperada. E a Força tinha inúmeras entradas, necessáriamente calculadas de forma empirica. Ninguém consegue avaliar bem a coisa. Mas o importante é ter presente as variaveis da Força.
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Portanto, quando me dizem epá ó Rb és de Esquerda ou de Direita? eu respondo-lhes, agora, não meu, sou de Cima.
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Isso significa, vista a coisa em perspectiva, como uma bola e não como uma bussola, que posso partilhar muitas ideias com a Esquerda, de Cima e de Baixo, bem como com a Direita, de Baixo e de Cima, mas o que fundamentalmente importa é com que Forças trabalhamos. A Força não é mais do que a motivação das pessoas, a confiança, os valores, os hábitos e tradições que influenciam tudo o resto.
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Rb

lusitânea disse...

Pá sempre joguei nos azuis.
Falta aí a despesa internacionalista com a educação, com a saúde, com a habitação, com as polícias, com o sistema prisional.Uma verdadeira riqueza que nos vai nivelando por África.E sem necessidade nenhuma...um milhão é sempre um milhão...

Bmonteiro disse...

E decretar que a inveja passa a ser proibida.
Dispensar os proxenetas de um regime, de dizer que os portugueses são uns invejosos,
quando as suas rendas vêem a público.
Mr Mexia, por supuesto.
Lord Bertrand Russel, de outra estirpe, diria: a inveja é o sal da democracia.
Depois, um dia, acordam com a Bastilha a arder.

Pedro Sá disse...

Já chega ao ponto de defender o trabalho infantil hã?

Anónimo disse...

Tu és louco! Louco! Vives numa bolha, coitado. Vais andar a vida toda neste mundo sem perceberes patavina do que se passa à tua volta, sem sequer fazeres um esforço para te colocar na pele do máximo número de pessoas possível. Vais continuar com esse pedantismo durante toda a tua vida, sem réstia de humildade nem empatia. Estão-te curtos os horizontes que permitem uma observação mais sábia e cuidada.

Mas, o pior, é pensares que tens razão. Já dizia Russell...