27 maio 2013

quid pro quo

Amor Terrorismo com amor terrorismo se paga - por Ricardo Lima, no Insurgente

Comentário: Não penso que os danos colaterais de uma acção militar estejam no mesmo patamar moral de um assassinato executado por um civil nas ruas de Londres. Nem penso, de resto, que o termo "terrorismo" (ou terrorismo de Estado) se encaixe nas operações militares da NATO e dos EUA.

3 comentários:

José Domingos disse...

Não sei porquê, lembrei-me da Sérvia, do Kosovo, esquesito.......

Francisco disse...

"Não penso que os danos colaterais de uma acção militar estejam no mesmo patamar moral de um assassinato executado por um civil nas ruas de Londres."

Nunca a frase "A morte de uma pessoa é uma tragédia; a de milhões, uma estatística." fez tanto sentido.


No mesmo patamar ou não, a morte em massa merece muito mais análise crítica do que uma morte isolada porque é sempre uma situação muito mais gravosa e com muito maior probabilidade de descambar em assassinatos arbitrários.

O Joaquim até pode ter razão numa situação hipotética e abstracta de guerra "benévola" de auto-defesa. Mas a realidade está sempre afastada destas idealizações. Há sempre uma mistura de boas e más razões envolvida, e uma mistura de boas e más interpretações do que consiste em acção legítima numa guerra.

Um assassinato político pode fragilizar uma certa sociedade e tornar mais provável que ela desapareça. A guerra é a consumação da inexistência de sociedade.

Francisco disse...

P. ex., estes "danos colaterais" de uma acção militar:

http://tribune.com.pk/story/229844/the-day-69-children-died/

estão num patamar abaixo do assassinato em Londres?