27 maio 2013

O salário mínimo


questioning
Qual é o problema em aumentar o salário mínimo? Não é bom que as pessoas ganhem mais?
É excelente que as pessoas ganhem bem e que aumentem os salários, desde que esses aumento estejam ligados a aumentos de produtividade e de poder negocial. Aumento de salários por via legislativa é apenas mais um caminho para a criação de desemprego.
Desemprego? Como é que um aumento do salário mínimo cria desemprego?
Os salários resultam de negociação entre patrões e funcionários. Um patrão estará sempre disponível a pagar a um funcionário um valor abaixo do que o funcionário produz, mas acima do que outro patrão estaria disposto a pagar. Qualquer trabalhador que, por qualquer motivo, produza abaixo do salário mínimo não terá emprego, porque nenhum patrão estará disposto a pagar mais do que pode ganhar com esse trabalhador. Para entender melhor, basta pensar o que aconteceria à quantidade de empregos disponíveis se o salário mínimo aumentasse para mil, 2 mil ou 5 milhões de euros. Hoje há quase meio milhão de pessoas a receber o salário mínimo que estariam em risco de perder o emprego caso este fosse aumentado.
Mas estás a dizer que todas essas pessoas iriam para o desemprego?
Não. Provavelmente apenas uma pequena parte delas iria directamente para o desemprego se o salário mínimo fosse aumentado.
Aha! Isso quer dizer que a maior parte desses trabalhadores produzem mais do que o salário mínimo e ficarão melhor com este aumento.
Verdade. O salário não é só determinado pela produtividade do trabalhador, mas também pela capacidade negocial. Quando o desemprego é elevado, ou seja existe escassez de empregos, o empresário consegue impôr salários mais baixos, tendo lucro superior. Isto tem o benefício de aumentar o capital disponível, que por sua vez aumentará o investimento e a criação de emprego. À medida que o número de empregos aumentam, os trabalhadores ganham capacidade negocial podendo aumentar os salários de forma natural. Aumentar salário mínimo em alturas de escassez de empregos (escassez de capital), impede a formação de capital necessária para a criação de mais empregos. É um efeito indirecto no desemprego, ou seja, também será mais complicado para os actuais desempregados encontrarem emprego se o salário mínimo aumentar.
Mas se isso é assim, como se explica que coexistam no mesmo sector taxas de desemprego baixas e salários baixos?
A pressão na capacidade negocial também existe por efeito da globalização. Portugal especializou-se em produtos de baixo valor acrescentado, onde os trabalhadores hoje competem com salários baixos de países asiáticos entre outros. A verdade é que os trabalhadores portugueses hoje competem com trabalhadores de países de salários muito mais baixos e com produtividade semelhante. Qualquer aumento do salário mínimo, apenas dará um incentivo extra para que os empresários se deslocalizem e levem os empregos com eles.
Mas não dá para impedir os empresários de sair do país?
Em teoria, sim, pode-se construir um muro e impedir movimentos de capitais. Na prática, ou eles saem do país ou o facto de terem salários muito mais altos do que os seus competidores empurrá-los-à para fora do mercado. De uma forma ou de outra, perdem-se os empregos.
Mas não era melhor os trabalhadores portugueses deixarem estes empregos básicos para os asiáticos e dedicarem-se a sectores de maior valor acrescentado?
Sem dúvida. Mas para o fazer é preciso atrair capital para investir em tecnologia. Neste momento, Portugal é um país descapitalizado e pouco atractivo para capital estrangeiro. Mesmo que esse capital fosse atraído no curto prazo, demoraria bastantes anos até que os trabalhadores adquirissem a formação necessária. Provavelmente demoraria uma geração a fazê-lo.
Mas..mas…e a procura? Salários mais altos não irão estimular a procura e incentivar empresários a investir?
Salários mais altos irão estimular a procura interna dos trabalhadores, mas se não forem ligados a aumentos de produtividade, isto acontecerá por via de uma transferência de poder de compra de empresários para trabalhadores, pelo que o efeito seria neutro. Por outro lado, o crescimento no desemprego explicado anteriormente levaria a uma diminuição ainda maior da procura.
Mas o actual salário mínimo não garante condições de vida decentes aos trabalhadores!

Quais trabalhadores? Certamente não garantirá um nível de vida digno a uma mãe solteira de 3 filhos a viver em Lisboa. Nem um salário mínimo de mil euros, daria. Já para um membro de um casal com casa própria a viver em Chaves, o salário mínimo garante boas condições de vida. O segundo erro desta forma de pensar é julgar que a única compensação do trabalho é o salário. O trabalho em si, a experiência, a possibilidade de se manter empregado podem valer mais para um trabalhador do que o próprio salário. Ao impôr um salário mínimo, ou seja, uma produtividade mínima aop trabalhador para que ele possa ter emprego, está-se a impedir muitos trabalhadores de acederem aos benefícios extra-salariais de ter um emprego.

Já percebi, mas não aceito! Qual a melhor forma para eu e a Raquel Varela fazermos com que o salário mínimo suba?

Simples: invistam, montem uma empresa e paguem mais aos vossos trabalhadores. Quanto mais trabalhadores empregarem, menos estarão noutros lugares a ganhar o salário mínimo.

20 comentários:

Anónimo disse...

então pela mesma lógica, para diminuir a despesa do estado, porque é que eu não despeço (por exemplo) os médicos Portugueses que ganham milhares de euros e contrato cubanos com ordenados de 600/700 €? e quem diz médicos, diz professores, inspectores, autarcas, técnicos, políticos.. etc.
Sou seja, acaba o ordenado mínimo e acabam também os escalões na função publica, sempre que quiserem contratar alguém fazem um leilão começando por exemplo nos 100 € por mês, de certeza que o estado ia poupar muito dinheiro...

Ricciardi disse...

« Já para um membro de um casal com casa própria a viver em Chaves, o salário mínimo garante boas condições de vida.» Carlos
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ahahaha
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O SMN português até garante boas condições a quem tem casa, carro, comida e roupa lavada... e more em Nova Iorque. Até lhes sobra carcanhol, se herdarem umas quintas.
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O SMN é de cerca de 50% do Salário Médio e representa cerca de 10% do total de salarios pagos.
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Portugal tem uma caracteristica interessante nas suas gentes: quando os salários se tornam demasiados baixos o pessoal emigra. Não se adapta, emigra. Aos molhos, às paletes.
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Não existe ajustamento por via salarial neste país. Isso só se passa na cabeça dos estrangeiros que nos avaliam. A mala de cartão portuguesa é extremamente eficaz.
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Portanto, abolir o SMN é um duplo convite. 1º É um convite para mais portugueses basarem 2º é um convite para mais imigrantes baratos entrarem.
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Numa situação ou na outra, o resultado é o que conhecemos: burila-se uma industria em torno de salario baixos que impedem que os mais capazes se fixem e criem riqueza. É uma espécie de espiral decadente. E há, imagine that, 5 milhões de cabeças emigradas. Só nos ultimos 3 anos devem ter saído uns 500 mil.
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Quando a sô dona Maria, mãe de tres filhos, Chavense, ouve os senhores da televisão a dizer que os salários vão ter baixar mais, a primeira coisa que ela faz é dizer ao Manel, o marido, oh Manel vai buscar a mala e vai para a França ter com o tio António.
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E depois aparecem outros senhores na televisão a dizer que não se consegue arranjar mao de obra para isto e para aquilo, não obstante o nº de desempregos registados. Outros ainda ficam a tentar perceber porque é que baixando salários a produtividade não dispara. Eles nunca irão percebe-lo, excatamente porque não percebem o Manel. O Manel está se cagando para teorias (falsas) económicas. Ele quer mesmo é que o salario dele, mais o da mulher, dê para o mês inteiro.
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Ninguém come meio mês. Ninguém paga meia renda de casa... nem meia luz, nem meia agua.
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Rb

Carlos Guimarães Pinto disse...

Ao contrário do que pensa o Ricciardi, os salários não são decididos por um senhor na televisão. Podem ser manipulados temporariamente, mas eventualmente terão que convergir para os níveis de produtividade. Enquanto não o fazem, essas manipulações criam desemprego e pressão para baixa de todos os outros salários.

Ricciardi disse...

Pois não, não são...excepto o SMN, o salários dos policias, professores, médicos, juizes, camarários etc, e as pensões e reformas, e todas a empresas privadas que seguem a lead da concertação social salarial onde todos os anos se acorda, institui, e negoceiam os mesmos.
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Sem esquecer as tabelas de honorários dos prof. liberais (médicos, advogados, arquitectos, topografos etc) que são fixados pelas respectivas Ordens.
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Eu diria que, os senhores da televisão definem 90% dos salários em Portugal.
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Anyway, num país onde a o preço da electricidade é condicionado, os preços das telecomunicações são concertados, os preços dos combustiveis cartelizados, e finalmente, os impostos sobre rendimentos são fixados discricionáriamente pelo governo, dizia, num país destes, os salários só podiam seguir, tambem eles, a mesmíssima lógica.
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O SMN, porém, é outro assunto. Tem a ver com conceitos, indiferentes para a maioria dos liberais, como a dignidade. A Igreja, a este propósito, refere-se ao nível de salários como devendo ser o salário justo e digno.
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Rb

Anónimo disse...

Os salários "Podem ser manipulados temporariamente, mas eventualmente terão que convergir para os níveis de produtividade.":

1) O Manel no estrangeiro consegue fazer por merecer 1500€ ou mais e ainda dá lucro ao empresário que o contrata, que até o enche de elogios.

2) Cá mesmo pagando 500€ há "empresários" que miam, que o Manel é preguiçoso, meio analfabeto, e que mesmo o mínimo é um exagero pelo que produz.

Faz pensar se não é o Manel que faz convergir o nível de produtividade face ao salário de que dispõe. O que faz todo o sentido e é outra forma de equilibrar o sistema

Anónimo disse...

Aliás uma mecânica que os capitalistas mais bem sucedidos já descobriram há muito, lá do outro lado do Atlântico:

If you pay peanuts, you get monkeys

zazie disse...

Completamente. O Morgadinho da Cubata disse tudo- isto é para fazer entrar chungaria imigrante.

E nem sei qual o interesse de andar a catar pentelhices, à hiena matos.

Anónimo disse...

Excelente post CGP.

Filipe

Cfe disse...

Essa caixa faz lembrar a cena da semana passada onde a prof universitária falou nos baixos salários nas fábricas onde se fazem as roupas.

"Portugal especializou-se em produtos de baixo valor acrescentado, onde os trabalhadores hoje competem com salários baixos de países asiáticos entre outros."

Há produtos onde quem os faz ganha pouco e ponto final. Não sei onde está a dúvida. Não devia ser assim pois não? Mas é.

"Mesmo que esse capital fosse atraído no curto prazo, demoraria bastantes anos até que os trabalhadores adquirissem a formação necessária. Provavelmente demoraria uma geração a fazê-lo."

O CGP aponta muito bem a defasagem de tempo existente entre qualificar a mão de obra e a necessidade de dar o que fazer aos desempregados.

Anónimo disse...

Lol, estes monólogos em tom autoritário de lição de escola primária nunca podem correr bem!
Deixo aqui um video de um debate com boas respostas para os argumentos citados:
http://www.youtube.com/watch?v=84t4pTUDFGo

Pedro Sá disse...

Acorde. Sério. Essa ideia de que há igualdade negocial entre as partes em Direito do Trabalho é totalmente falsa.

Como também é falso, por causa da propensão marginal para o consumo, que uma transferência do poder de compra dos empresários para os trabalhadores não faça diferença.

Pedro Sá disse...

bump

Ricciardi disse...

O SMN é de 485 euros. 435 euros líquidos.
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A média europeia dos SMN's é de 840 euros.
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Portugal tem, pois, um SMN equivalente a 57,7% da média europeia. É o país com o 3º SMN mais baixo da UE.
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A produtividade do trabalho em portugal é 60% da produtividade europeia. O SMN português está, assim, a um nível adequado em face aos seus parceiros europeus e em linha com a produtividade.
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Por outro lado, o SMN é cerca de 55% do Salário Médio português. Mais uma vez, por este indicador, se demonstra que o nível do SMN é adequado em termos economicos já que, dos estudos da OCDE, derivam a constatação de que um SMN fixado em torno dos 60% dos salarios médios NÃO afecta o nivel de desemprego.
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Rb

Ricciardi disse...

Se o Carlos clama para que o SMN esteja em linha com a produtividade, não sem alguma razão, pois então, deve o mesmo estar muito satisfeito com o nível do SMN português.
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Se quer correspondência com a produtividade, aí a tem.
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Mais, argumenta-se de que se se pudesse baixar o SMN que o desemprego baixaria. É falso.
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Nos EUA dos 50 estados, 19 fixaram os SMN acima do SMN Federal; 5 estados fixaram abaixo do SMN federal; e os restantes em linha com o SMN federal. Observa-se nos EUA que os estados que pagam acima do SMN tem um desemprego ligeiramente menor do que nos restantes. Deve ser uma incognita para alguns economistas. Mas não devia ser.
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Não se pode, pois, afirmar que a existencia de SMN provoca isto ou aquilo. Depende do nível do mesmo em face do Salário Médio e da produtividade do Trabalho.
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A asserção do Carlos de que se o SMN aumentasse para o dobro não tem sentido algum. Não é preciso exagerar para obter um ponto. Reduzir aas expressões ao ridículo só funciona em algumas demonstrações matemáticas e nem em todas, precisamente porque as motivações humanas não seguem uma lógica cartesiana. Porque nesse caso seria de perguntar se o SMN descesse para 20 euros por mês, se haveriam trabalhadores dispostos a trabalhar.
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Rb

Ricciardi disse...

Em suma, se o SMN representa hoje 10% do total de salários pagos em Portugal, e se o SMN está concentrado em 70% no comercio, não vejo que relevância pudesse ter um abaixamento do SMN para a geração de riqueza do país. Contudo, tenho a certeza absoluta de que se o SMN baixasse, esses 10% de trabalhadores que recebem o SMN seriam substituidos por outros 10% disponiveis a trabalhar por menos uma codea. Provavelmente imigrantes, já que os Tugas normalmente emigram perante um salário impróprio para viver.
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Quer dizer, não se aumentaria o emprego. Apenas se mandariam embora quem recebe 430 euros por mês, para admitir novo pessoal a receber menos do que isso. E em portugal, o beneficio desse abaixamento dos custos salários é confinado a 10% dos trabalhadores e confinado ao grandemente ao comercio, isto é, em nada afectaria a competitividade sobre o exterior.
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É, pois, um não problema, seja por que prisma se espreite.
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Rb

Ricciardi disse...

Ahhh, mas o problema é que, finalmente, estabelecendo o SMN, põe-se em causa a Liberdade Individual.
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A liberdade que resulta de alguém poder aceitar trabalhar ao preço que lhe convém, ainda que perante um salário impróprio para viver. Bem como a liberdade de alguém poder dar trabalho ao preço que muito entenda pagar em função da situação de mercado em cada momento.
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A lógica da liberdade individual propalada pelos liberais é semelhante à lógica da igualdade propalada pelos marxistas.
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Ambos têm teoriamente razão, mas nenhum deles consegue perceber que a liberdade e a igualdade são conceitos abstractos que não existem de facto na natureza das coisas. A única coisa que cabe ao bicho humano é ter valores e considerar adequadamente o bicho humano semelhante nas suas dimensões morais e éticas. Podemos defender que os nossos semelhantes tenham igualdade de oportunidades à nascença e batalhar para que isso aconteça a fim de proporcionar o surgimento do mérito independentemente do ponto de partida social de cada um, mas não podemos confundir isso com igualdade eterna, sem considerar o mérito individual. Da mesma forma que podemos defender a liberdade individual, mas não podemos confundir a nossa liberdade com o egoismo, satánico de resto, dos euzinhos egocentricos e imunes aos valores.
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Rb

Cfe disse...

"Portugal tem, pois, um SMN equivalente a 57,7% da média europeia. É o país com o 3º SMN mais baixo da UE."

De onde vem esses dados?

Fui ao paizinho Google e achei isto:

http://www.dinheirovivo.pt/Graficos/Detalhe/CIECO110894.html


Ricciardi disse...

Pois, a Croacia não pertence à UE e 4 paises dos que constam na tabela não pertencem à zona euro.
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Mas tirei os dados daqui:
http://www.tvi24.iol.pt/economia---emprego/salario-minimo-smn-salarios/1435774-6374.html
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Rb

Cfe disse...

Pois, mas vc referiu a UE e não a zona euro, daí minha dúvida.

Obrigado

Anónimo disse...

Que estranho, se é tudo assim tão simples, se é tão facil como fazer contas de primeira classe, então porque é que será que os poucos países do mundo que não têm salário mínimo, estão entre os países com as mais dramáticas taxas de desemprego do mundo?

http://www.slate.com/articles/news_and_politics/map_of_the_week/2013/02/minimum_wage_laws_virtually_every_country_in_the_world_has_a_minimum_wage.html

Que chatice a realidade não ser assim tão simples, caramba!