02 março 2013

salvar a democracia de si mesma IV

"Uma democracia não pode existir como uma forma permanente de governo. Só existe até que descobre que pode votar pela generosidade do tesouro público.  A partir desse momento, a maioria votará pelo candidato que promete o máximo de benefícios do tesouro público, com o resultado de que a democracia colapsará pela política fiscal, substituída por uma ditadura e depois uma monarquia.

A idade média das grandes civilizações tem sido 200 anos. As grandes nações nascem e caiem. Saem da submissão para a verdade espiritual, depois à grande coragem, da coragem para a liberdade, da liberdade à abundância, da abundância ao egoísmo, do egoísmo à complacência, da complacência à apatia, da apatia à dependência e da dependência à submissão novamente."

Atribuído a diferentes autores em diferentes formas a Alexander Tytler, ou Arnold Toynbee ou Lord Thomas Macaulay. Ver aqui.

3 comentários:

Vivendi disse...

A democracia chegou ao fim da linha na sociedade ocidental.

Euro2cent disse...

Um tópico já coberto relativamente bem há quase dezoito séculos pelo camarada Políbio.

http://en.wikipedia.org/wiki/Polybius

http://en.wikipedia.org/wiki/Anacyclosis

"Anacyclosis states that three basic forms of "benign" government (monarchy, aristocracy, and democracy) are inherently weak and unstable, tending to degenerate rapidly into the three basic forms of "malignant" government (tyranny, oligarchy, and ochlocracy)."

Anónimo disse...


Caro CN,

Sigo com interesse os seus posts.
Mas gostaria de ouvir a sua opinião (sem citações) sobre o limite do intolerável. Perguntando de um forma simples:
Quais as circunstâncias em que, como seres-humanos, nos devemos revoltar?
A nossa revolta é individual (ou deverá ser puramente individual) ou algo mais há em comum a todo o ser-humano?
Noutros termos: a justiça é inata ao ser-humano?
Não é "A" consciência da justiça que nos torna humanos, que nos torna necessária e infinitamente humanos?
A arvore da vida, o conhecimento do bem e do mal? Em termos teológicos.


Obrigado.
D. Costa