O Público de hoje traz uma peça muito engraçada com o título “Bento XVI – Este Papa nunca lá devia ter estado”, da autoria do Paulo Moura.
Nesse trabalhinho, o
Logo no início da alegada entrevista, que decorre em Fátima, Ivan, que é militar dispara a matar: ‹‹Este Papa nunca lá devia ter estado››. Imagino a reação do Paulo ‹‹Ó Ivan, isso é terrível››. Mas o nosso magala não se encolheu. Mais dois dedos de conversa e desabafa: ‹‹Espero que o novo Papa esteja à altura do meu novo amor (Ivan veio a Fátima com a Ivana). Pode ser americano ou africano, o importante é que tenha humanidade. E seja aberto aos novos tempos››.
Foi aqui que o Paulo Moura acabou, sem querer, por abrir o jogo. É natural que o Ivan deseje que o Papa esteja à altura dos seus relacionamentos amorosos, não só o Papa mas também o Chefe de Estado-Maior do Exército, o Ministro da Defesa e até o Presidente da República. É um desejo humano e compreensível. Agora o que não cola é que um soldado se refira a um africano como “um africano”, quando todos sabemos que no meio castrense os africanos são conhecidos por “turras”.
O Paulo Moura não fez a tropa, digo eu, e não conhece estes preciosismos. Daí que eu ainda aposte que o Ivan é mesmo um heterónimo do presuntivo autor.
7 comentários:
isso, e era o Joaquim que lá devia estar sem pinar há muito ...
isso, e era o Joaquim que lá devia estar sem pinar há muito ...
Que coisa mais ridícula. Essa do TURRA é vocabulário da guerra colonial.
Guerra do ultramar, ó pascácio.
Que eu saiba, Portugal nunca esteve em guerra com as colónias.
Não sei onde é que o Joaquim fez a tropa. Mas "turra" era apenas o epíteto que se dava aos guerrilheiros inimigos, e não aos africanos em geral.
Grande mujahedin... é assim mesmo!
E, por africano, comparem um Egípcio com um Guineense, ou com um Etíope. Todos africanos, todos diferentes.
Quem fala em africanos é racista. Ponto final.
Não conhecendo o jornalista em questão, posso adiantar que esse Ivan existe e é para todos os efeitos, um calhau com dois olhos
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