27 janeiro 2013

a tentação do niilismo intelectual

Por vezes detecto uma espécie de fuga à tentativa de reflexão, quando num determinado ponto se declara algo parecido a como não é possível saber a verdade sobre as coisas, serão "meras palavras", e coisas similares. Aí de facto, qualquer busca pela verdade pára.

É isto que PA pode estar perto de fazer aqui:

"Mas o dinheiro de que fala o von Mises não é esta nota de dez euros que eu tiro da carteira, nem nenhuma nota que você possa ter na carteira, nem nenhuma outra coisa em concreto, como beijinhos. É um bem que serve como meio  de pagamento. É uma abstracção. Não tem realidade concreta."

PA saca de uma nota de 10 e quase parece afirmar não é possível estabelecer qualquer análise de causa e efeito, princípios governadores da sua utilização na acção humana. Apenas que saca da nota e alguém a aceita, porque sim. Isto é real porque acontece. A refexão não existe porque serão meras palavras e conceitos?

A seguir pega nas actuais definições quantitativas da actual moeda imposta pelo poder político, enferma como eu disse, de enormes problemas, e e declara que é visível a confusão daí dando como provada a sua tese.

O que mostrou de facto é que a actual moeda tem problemas evidentes no facto evidenciado por PA de ser altamente confuso saber o que é e como medir. Existe o M0, o M1, etc.

Mas "a moeda", o que é, e não deve ser, existe.

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