04 dezembro 2012

A redução ao absurdo

Julgava que já tinha passado à história a ideia peregrina dos ecologistas  radicais, cultores fanáticos da Mãe Natureza,  a maior parte dos quais estendendo o seu culto ao anarquismo poético que defendia o processo normal de vida e das civilizações como o único e suficiente processo de progressiva melhoria do mundo e da humanidade.
Só a intervenção artificial do predador homem e da sua falsa soberba de rei do universo, construindo tiranias e comportamentos  totalitários, impediam, segundo estes efémeros fanáticos,  o natural e abençoado progresso natural.
Quem, da minha idade, não se lembra de Ivan Ilich, dos autores anarquistas, das falhadas e simpáticas  sociedades libertárias e, com horror, das sociedades soviéticas iguais no seu extremo oposto ?
Felizmente que a diversidade, a importância dos opostos, da verdade e da mentira, da desconfiança pela causa única, conquistaram o direito a existir, passaram a importantes e aceites realidades  e de um mundo a preto e branco passamos a viver em colorido.

Tem isto a ver com a mortalidade no mundo?.

Claro que tem!

O desenvolvimento do comércio e das trocas, o enriquecimento, as melhores condições de vida daí resultantes, a urbanização e a higiene públicas foram factores importantíssimos na melhoria das condições sanitárias  das populações, do aumento da  esperança de vida, da diminuição das mortes prematuras.
Mas basta ver a mortandade das nossas princesas e rainhas, dos nossos príncipes e reis para termos uma ideia  de como se morria, apesar da abastança e conforto destas famílias reais , para nos apercebermos da importância que as políticas de saúde e a introdução constante das novas descobertas na prática médica tiveram para controlar e orientar comportamentos saudáveis,  tratar doenças e salvar vidas.
É evidente também que a melhoria das condições de vida e de higiene públicas tornaram possível a aceitação pelas sociedades urbanas de regras de prevenção de doenças e epidemias  que os incipientes serviços de saúde ditavam e que foram diminuindo  as constantes pragas ( por ex., a peste) que assolavam as sociedades.

Nada disto foi fácil e pacífico e ainda no fim do século XIX o Porto rejeitou, ameaçou e expulsou  Ricardo Jorge quando ele obrigou a fazer um cordão sanitário, isolando as áreas atacadas pela peste bubónica que lavrava na cidade e que ele tinha diagnosticado.
A isto, a esta ação persistente e continuada de elites que, por obrigação, por interesse, por patriotismo, metem  ombros a “administrar a sociedade”, chama-se política, realidade nascente desde que o homem passou a viver em família, em tribo, em aldeia, em cidades e em países.
Este é o significado da palavra política, este é o significado que define um  comportamento cívico vulgar, geral e universal que, nas sociedades define a ação da cidadania organizada, dos governos, dos partidos, em democracia ou em ditadura.

E quando eu refiro a insignificância e subalternidade da política na condução governativa da Europa atual e a sua substituição pelos contabilistas e “ casas de prego” estou a dizer que qualquer coisa está pervertida e que os políticos têm que retomar as rédeas da política europeia em riscos de deixar destruir o projeto mais ambicioso e pacifico da história das nações.

Vir-me dizer que “  a política está por todo o lado a envenenar as relações entre as pessoas, a dar cabo das instituições e a arruinar financeiramente o país.” (…) que “são, culturalmente, de luteranismo ou judaísmo do mais puro”,(…) que “ em versão laica é socialismo em forma genuína”, para afunilar em disparate caseiro que “ se não fosse a política , a política socialista do SNS , por exemplo, não se sabe em que alturas estaria hoje a taxa de mortalidade infantil em Portugal”, é simplesmente e definitivamente deslocar o assunto para a esfera cósmica da especulação sem sentido.

Segue-se a esta argumentação sem pés nem cabeça uma demonstração final e definitiva de que Cristo olhava a política com enorme desconfiança e, quando teve que ser,  com “imenso desprezo”.

Eu, civicamente empenhado na política geral do meu país e nomeadamente da sua política de saúde, encaro estas “disciplinas” com a realidade que lhe emprestam as regras da liberdade e da democracia que , felizmente são as condições de liberdade e de responsabilidade que o 25 de Abril me devolveu.

Ainda por cima, desde há cinquenta anos acompanho e convivo  também com uma sociedade ( comunidade?) muçulmana, Marrocos, com uma cultura riquíssima de tradições e de valores que não são os meus e cuja luta da elite política (sobretudo das mulheres) contra a tradição medieval, o fanatismo religioso e defesa dos princípios democráticos me despertam  uma enorme simpatia.
Por isso, é, com uma surpresa espantada que leio de Pedro Arroja textos que só os sunitas salafitas que querem recuperar El Andaluz,  regressar à pureza dos tempos do Profeta  e destruir os infiéis, anunciam ao mundo islâmico.

Ouçamos mais uma vez o Dr Pedro Arroja

A questão que agora se põe é, então, a seguinte: mas que sentido faz submeter o bem a uma decisão democrática? Nenhum. Só se fôr para que daí saia o mal, incluindo o mal maior, que é fracturar a comunidade, agredir a tradição, que é uma agressão a Deus.

Mas, então, nós não precisamos da democracia  para nada? Não, não precisamos, certamente que não dessa que se faz através de eleições periódicas e referendos, onde o voto de cada um de nós acaba por não contar nada e não  tem significado nenhum para as nossas vidas. E não precisamos de nada dessa tralha porque a Tradição é a instituição mais democrática que existe. Todos os dias, pelos nossos actos e comportamentos, nós validamos a Tradição de uma forma que é praticamente consensual e que possui um genuíno significado para as nossas vidas.

 Não excluímos nada de importante, nenhum bem, nem  ninguém, porque na Tradição, ao contrário das eleições e dos referendos, até os mortos têm voz. Não existe modo de vida em comunidade e regime político mais amplamente democrático do que aquele que assenta na Tradição. É esta a democracia portuguesa”. ( CP 26/10/2012)

Abaixo a política. Viva a Sharia!




27 comentários:

lusitânea disse...

Convenhamos que a "política" após a "liberdade" do 25 sempre andou pelas ruas da amargura.Como demonstram os resultados.É que isso de se transformar a "política" numa espécie de agência de empregos privilegiados e bem pagos e em que no nosso caso a "interpretação/representação" se limitam a 5 "chefes" lá colocados por vezes de forma tão misteriosa...e com "programas" que fazem envergonhar os verdadeiros vendedores de banha da cobra...

ADM disse...

Dr Mendo,

Tem que perceber que PA está sempre a falar no plano teórico e não no seu plano prático.

PA, bem ou mal (eu não tenho ainda opinião definitiva) propõe uma nova organização política para Portugal. Mas não é para implementar como medidas de governo, na saúde ou outras áreas, amanhã nem depois de amanhã.

Só entendendo isto é que se consegue achar PA menos lunático.

marina disse...

mas é evidente que a Tradição é do mais democrático que existe : deriva , na maior parte , de interacções VOLUNTÁRIAS entre os membros da comunidade . mil vezes o direito consuetudinário antes do vómito legislativo dos "representantes do povo"

Ricciardi disse...

«As pessoas não existem em função da religião. É a religião que existe em função das pessoas. Na política não é o povo que existe em função dos políticos. São os políticos que existem em função do povo. No ensino, os professores existem em função dos alunos. Os médicos existem, acima de tudo, em função dos pacientes. Também a existência dos advogados, cientistas, jornalistas, tudo se resume em função do povo.
... utilizam-se do povo para os seus próprios interesses e satisfações.
Aqueles que exploram a religião para seus próprios fins egoístas oprimem e denigrem as pessoas. Eles tiram impiedosamente vantagens dos outros, apossando-se do que podem e então, cruelmente, deixam as pessoas de lado quando não tem mais nada a oferecer. Da mesma forma, aqueles que exploram o mundo da política para o seu próprio fim compartilham do mesmo desprezo pelas pessoas. Os senhores não devem ser enganados por esse tipo de pessoa. As pessoas não existem para beneficiarem os líderes. O que deve ocorrer é justamente o oposto. Os líderes, inclusive políticos e clérigos existem para beneficiar as pessoas. Os professores por sua vez, existem para o bem dos estudantes. Entretanto, muitos dos que se encontram em posições de liderança comportam-se arrogantemente, denigrem as pessoas.»(Daisaku Ikeda).
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O Pedro Arroja tem escrito, frequentemente, textos aonde revela o seu, digamos, desencanto com a democracia.
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O texto supra do PA a que alude Paulo Mendo é disso revelador. O PA induz bem os problemas, de facto, desta democracia, mas deduz na, minha opinião, incorrectamente as causas daqueles problemas.
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O problema não está nem na democracia, nem na política, mas antes no carácter das pessoas que fazem política. Porque a política deve ser feita para satisfazer os homens e não para satisfação dos políticos.
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A satisfação dos governados, devém necessáriamente, também, mas não só, pela capacidade dos políticos em traduzir correctamente as tradições naturais do povo, independentemente do juízo que outras tradições societárias estranhas façam da nossa cultura.
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A sharia é uma forma de vida imposta. Mas não é tradição, porque não é expontanea nem natural. É algo imposto pela religião. Não resulta das características das pessoas de uma certa região, nem da influencia do clima, nem da disponibilidade de recursos naturais, nem da cultura, nem da educação etc. Não. Resulta apenas de um dos factores - religião.
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A tradição resulta, em suma, da aceitação natural do todo e não da imposição.
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A sharia contraria a tradição, i.é, a evolução natural da sociedade, porque é impositiva. A tradição não impõem nada: surge, acompanha, evolui.
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Governar é, antes de tudo, fazê-lo tendo em atenção a tradição.
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Rb

Ricciardi disse...

Eu não sei se interpreto bem as ideias do Pedro Arroja; no entanto, penso que o que ele quer dizer é que o regime democrático numa sociedade como a portuguesa, não propicia o surgimento de políticos com carácter, i.é, que governem para o bem do povo, senão numa pequeníssima medida. Propicia, isso sim, o surgimento de uma oligarquia de interesses partidários. Uma partidocracia galopante aonde o interesse ultimo é ganhar eleições; não para governar, mas para alimentar o poder individual ou do grupo.
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O governante deve ser ama de leite do governado. E só alguém educado desde a sua meninice nas tradições do povo, só alguém cujo interesse seja exclusivamente o bem estar do povo, e não do seu grupo particular de interesses, é que pode ser um verdadeiro Príncipe.
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O Pedro Arroja, tenta emular a forma de governação de uma instituição com pergaminhos e provas dadas de sucesso (enquanto modelo organizacional - A Igreja Católica - e transpor essa forma de organização para a governação de um país. Um líder, um colégio de elites que o nomeiam.
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Este modelo tem a minha simpatia. Embora o defenda com variações. O interesse dos governantes deve pulsar de acordo com os interesses dos governados. Assim, um colégio de elites deve ser uma grupo de pessoas, não que juram fidelidade ao seu Deus, mas sim aqueles que podem aconselhar bem o líder, depois de elege-lo.
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E quem é que pode aconselhar bem o líder?
- aqueles que por obras valorosas, da lei da morte se libertam. Aqueles cuja vida é um exemplo; nas diversas áreas do saber: nas artes, na medicina, nas ciências, no desporto, na musica, na religião etc.
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Aqueles, enfim, que NUNCA dizem, como dizem os hipócritas - olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço.
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Rb

zazie disse...

ehehehe

Passou-se

Ricciardi disse...

E eu, não estou NADA convencido, de que aqueles que nos governam sejam o exemplo, nem de carácter, nem de saber.
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Rb

zazie disse...

Quanto a "tradição medieval" não diga disparates.


Leia o Combustões E não repita chavões jacobinos.

zazie disse...

De resto, o morgadinho da cubata disse tudo.

lusitânea disse...

O RB tem que escrever acerca da descolonização da Europa.Está a ir tão bem...

Anónimo disse...

beba um tocafé, que isso passa...

Anónimo disse...

" E quem é que pode aconselhar bem o líder?
- aqueles que por obras valorosas, da lei da morte se libertam. Aqueles cuja vida é um exemplo; nas diversas áreas do saber: nas artes, na medicina, nas ciências, no desporto, na musica, na religião etc. "
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Sim, os da Cristandade...que os Judeus quando aconselham é só para roubar...como foi o caso das "roubo" das 300 toneladas de ouro...porque numa sociedade judaica, como a actual, só os Judeus fazem obras valorosa...veja-se o caso do tal que se diz que salvou não sei quantos judeus..já tem direito a filme e tudo, com dinheiro dos Cristãos...Salazar que salvou milhares e milhares de portugueses de irem morrer nas trincheiras da Europa Central e nas de Espanha, apesar de ter decisivamente a Cristandade Espanhola...é desprezado!!já para não falar da situação económica em que encontrou o país e como o deixou... nã Judearias e Maçonarias que vaiam pastar para a Terra deles...a III-Republica é deles e veja o Estado a que eles conduziram a Nação Cristã de Portugal...

José Lopes da Silva disse...

Suponho que o PA e o PM (se me permitir tratá-lo desta forma) estão a utilizar a mesma palavra para descrever fenómenos diferentes. Ou melhor: facetas diferentes do mesmo fenómeno, duas verdades, duas partes da mesma verdade. As políticas públicas de saúde, no século XIX, que mandaram acabar com enterros nas igrejas, são um elemento da ofensiva protestante. No fundo, são algo que integrámos na nossa tradição, que as nossas elites integraram na nossa tradição, e que veio de fora. Por outro lado, o PM pode e deve demarcar-se do lodo que o PA inadvertidamente lhe possa atirar (não se pode insultar a III República e esperar que um seu ex-ministro se fique) mas ele saberá como funcionam as lógicas do poder a que "Cristo" se refere.

Anónimo disse...

" Assim, um colégio de elites deve ser uma grupo de pessoas, não que juram fidelidade ao seu Deus, mas sim aqueles que podem aconselhar bem o líder, depois de elege-lo."
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nã, nã...tem que prestar fidelidade à memória Cristã de Portugal...a D. Miguel...o Tradicionalista !!

muja disse...

Pois, eu estas coisas aparecem-me muito como lebre levantada... Dá logo vontade de espingardar!

O Rb disse e disse bem.

Eu até digo mais - que não preciso de pegar na democracia de pinças ou como porcelana pois se os mais valorosos paladinos e defensores a tratam a pontapés... - o PA diz "não precisamos da democracia para nada" e diz bem. Não precisamos.

É evidente que ele se refere a esta formulação particular que nos impingiram, na sua versão mais recente, em 75, e que é a parlamentar.

E a prova de que não precisamos é - por um lado, a época de maior desenvolvimento dos últimos séculos (talvez mesmo de sempre) foi feita, não só fora da democracia parlamentar, mas com a ideia de que se devia tentar precisamente o contrário: unir em vez de dividir. Por outro, temos agora a dita "democracia" e, enfim, é a miséria que todos sabemos e constatamos diariamente.

Vir acenar com a Sharia e dizer que saímos do preto e branco "medieval" (seja lá isso o que for) e entrámos no mundo das cores, para logo a seguir dividir a política entre ditadura e democracia - do que se supõe que a primeira seja má e a segunda boa - bom, so much for the colors...

Se não se é pela democracia (esta aqui! - esta aqui é que é a única e verdadeira democracia!), é-se pela Sharia, pelo fanatismo... So much for the "liberdade"...

Isto torna impossível discutir alguma coisa de jeito logo à partida. Torna impossível reconhecer-se que certas ditaduras são mais democráticas que muitas democracias, por exemplo, ou que certas democracias reprimam os seus cidadãos mais que algumas ditaduras. Coisas que manifestamente acontecem todos os dias neste mundo.

De facto, estamos reduzidos a "democracia", cuja melhor definição que se aparenta poder dar é ser o 'menos pior' de todos os sistemas; e a "ditadura" que assume simplesmente o significado de "não-democracia", às vezes também chamada "fascismo" (normalmente quando os "democratas" se fartam de dialogar... ou nem querem começar).

Para quem se queixa de um mundo a preto e branco, aparecer com uma paleta de uma cor só, parece-me... bizarro.

Anónimo disse...

esta III-Republica é a implementação da Sharia Maçónica-Judaica...os três principais lideres parlamentares são maçons-judeus...a cultura de Portugal que o estado apoia e promove é a maçónica-judaica...o Rabi Viegas, o Judeu, depois de ter assinado os cheques para a promoção da cultura dos Judeus, demitiu-se...para não dar muito nas vistas...na Educação o fanatismo é de tal ordem, que a Sharia Máçonica-Judaica impôe que a visão judaica-maçónica sobre a visão cristã, ao ponto da Sharia Maçónica-Judaica imposta na III-Republica promovêr a ridicularização dos Cristão na doutrina educacional da III-Republica...resultado desta doutrinação e da implementação da Sharia Maçónica-Judaica...está à vista de todos !!! Sharia Maçónica-Judaica...

Luís Lavoura disse...

O Paulo Mendo terá que explicar aos seus amigos marroquinos que, de acordo com o seu colega de blogue, "a tradição é a liberdade". Eles vão-se passar!!!

Anónimo disse...

Por isso, é, com uma surpresa espantada que leio de Pedro Arroja textos que só os sunitas salafitas que querem recuperar El Andaluz.

...

E porque nao?
Porque nao pensar na possibilidade que os "ocupantes" da Iberia circa o ano 1.000 erao auténticos sunitas salafitas?

zazie disse...

E uns anos antes eram autênticos visigodos; e uns anos antes eram autênticos suevos; e uns anos antes eram autênticos romanos; e uns anos antes eram autênticos lusitanos.

Percebes, labrego?

zazie disse...

Autêntico imbecil é o que tu és, ó língua de trapos sem nacionalidade.

muja disse...

E os fenícios! É necessário não esquecer os fenícios!

Toda a gente discrimina os fenícios... :(

Ricciardi disse...

Pois, mas o PA confunde, na minha opinião, tradição com passadismo. Por exemplo, quando ele defendeu que os partos deviam voltar a ser efectuados em casa. Ora, isso não é tradição alguma.
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Eu até me ri, sozinho, como os tolos, quando o PA confessou que nem sabia bem o que fazer com a sua netinha quando ela queria fazer xixi. Agora, se o PA fica naquele estado porcausa de uma cosinha tão simples, imagine-se se ele tivesse que ajudar a dá-la à luz em casa. Havia de ser um filme dos diabos. Provavelmente desmaiava ou dava-lhe o badagaio mesmo antes da menina ter colocado um cabelo cá fora.
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Rb

Anónimo disse...

Oh Rb,
Mas, então diga lá, onde é que eu defendo o parto em casa? Naquele post a que você se refere, eu digo explicitamente que os meus filhos nasceram em hospitais.

Quanto às meninas, ainda você andava de cueiros já eu limpava pipis e tutus a meninas. Tenho filhas que já são mulheres.

Você não percebeu nada da história do xixi.

Abc.
PA

Anónimo disse...

«Mas, então diga lá, onde é que eu defendo o parto em casa?»PA
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Fiquei, erradamente, com essa ideia.
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Depois de ler outra vez o seu post acerca do assunto faço marcha atrás e retiro o que disse.
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PS. Já me impus dois avés-maria e quatro pai-nosso como castigo.
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Rb

Anónimo disse...

Pronto, Rb, está perdoado.

Como recompensa vou-lhe dará a chave para a história do xixi.

Está tudo no título.

Uma mulher precisa de um homem para pouca coisa, normalmente para uma contribuição fugaz, superficial ou passageira.

Depois, ela faz tudo sozinha.

Será que devo ser mais explícito?

Consigo, julgo que não, você já apanhou tudo.

Abçs.
PA

BLUESMILE disse...

"uma mulher precisa de um homem para pouca coisa, normalmente para uma contribuição fugaz, superficial ou passageira."

Ai valha-me deus, que esta gente cheia de macheza tem mas é ejaculação precoce.

O Dr Paulo Mendo tem razão - nada mais tradicional que a sharia ou a mutilação genital feminina.Nada mais tradicional (tugamente falando) que pancadaria na legítima esposa ou ser considerada burra de nascença pelo avõ dedicado.
A tradição, no que toca ao estatuto do mulherio, é normalmente barbárie.

Má sina da F ter nascido mulher.

BLUESMILE disse...

E quando a política, no seu mais nobre sentido, deixa de ser o centro da tomada de decisões para ser prostituída pelos merceeiros contabilistas de alpaca ou economistas de pacotilha, vemos o que acontece.

Estamos a viver isso.