23 novembro 2012

7 dias por semana


... um atendimento de proximidade em centros comerciais que proporcione aos utentes um médico de família e algumas valências extra, como a saúde oral, o nutricionismo e a podologia, sete dias por semana, das dez da manhã às dez da noite.
O conceito é importado dos Estados Unidos da América, onde este tipo de serviços nasceu colado às farmácias, que normalmente se implantam em centros comerciais, e permitem aos consumidores incluir os cuidados de saúde na lista de serviços a que têm acesso quando vão a uma grande superfície.
As clínicas Walk’in respondem precisamente às necessidades deste tipo de consumidores.
Ionline
Comentário: Eis um bom exemplo de GESTÃO na área da saúde; marketing & inovação — como salienta o Peter Drucker. Qualquer dia as taxas moderadoras custam mais do que o mesmo serviço no sector privado e este ainda tira o seu lucro.

3 comentários:

zazie disse...

Olhe, por acaso é das tais coisas. Espreitei os preços de uma delas no Colombo e achei bacano.

Porque nem há dentistas no SNS e os privados ou não prestam, ou levam balúrdios.

Não é luxo nenhum. É uma necessidade que devia estar ao alcance de toda a gente.

Anónimo disse...

Despesas do Estado c/ a Saúde: O estado gasta hoje c/ a saúde cerca de 90 vezes mais do que gastava há 40 anos.

Idas ao Médico: Em 2009 os estabelecimentos de saúde em Portugal registaram quase 60 milhões de consultas, internamentos e urgências. Duas vezes mais (o dobro) do que em 1985.

Saúde por habitante: Entre 2000 e 2008 as despesas c/ a saúde por cada habitante aumentaram quase 50%.

Elementos essenciais da boa gestão: o “marketing e a inovação” e “bom $erviço” (digo eu).

VS

Anónimo disse...

Não me custa nada a crer que inicialmente seja assim (o custo das consultas no privado inferior às taxas moderadoras no público). Claro que é preciso considerar que o privado irá na prática fazer "cream skimming", ou seja, fornecer apenas aqueles serviços cujo custo é menor, deixando para o SNS/estado aqueles que sendo mais caros não são tão lucrativos (os hospitais privados já o fazem hoje em dia). E depois alguns iluminados dirão que a culpa é da ineficiência do estado.