Na frase de Salazar citada em baixo pelo Ricardo, ele põe o dedo exactamente no ponto crucial. Diz ele que em Inglaterra as pessoas reunem-se em partidos em torno de ideias, ao passo que em Portugal as pessoas reunem-se em partidos em torno de pessoas. É a diferença entre o personalismo católico português, que atribui a centralidade às pessoas, por oposição ao individualismo protestante, que atribui centralidade às ideias, desvalorizando as pessoas para o estatuto de meros indivíduos.
Seguindo a linha de raciocínio de Salazar, em Inglaterra as pessoas reunem-se em torno de partidos para defender ideias e a oposição a outros partidos é uma oposição a outras ideias, não a pessoas. Pelo contrário, em Portugal as pessoas reunem-se em partidos em torno de pessoas e a oposição a outros partidos é uma oposição a outras pessoas. Por outras palavras, em Inglaterra os partidos pôem ideias contra ideias, ao passo que em Portugal eles pôem pessoas contra pessoas. Eis a razão por que em Portugal os partidos são, e sempre foram, uma instituição extraordinariamente divisiva. Eu posso ser contra uma ideia sem ser contra a pessoa que a tem, mas eu não posso ser contra uma pessoa sem ser realmente contra ela.
Salazar era um grande observador dos traços culturais dos portugueses, embora nunca os tenha articulado numa teoria coerente, nem era esse o seu propósito. Foi por isso que ele governou bem Portugal. Só lhe conheço uma observação acerca dos portugueses que saiu rotundamente falhada. É uma observação em que ele diz que os portugueses têm muita tendência para a abstracção. Os portugueses com tendência para a abstracção? Isso são os alemães e, em menor medida, os ingleses e os americanos - são os protestantes. Os portugueses têm é uma enorme tendência para o concreto e o imediato, como todos os povos de cultura católica. Aquilo que Salazar queria dizer é que os portugueses têm uma grande tendência para a fantasia. Isso é verdade, são fantasistas por excelência, como todos os povos que partilham a sua cultura.
Voltando à questão inicial, entre a centralidade das ideias na cultura protestante - que é, ao mesmo tempo, o traço mais marcadamente masculino desta cultura - e a centralidade das pessoas na cultura católica - o traço mais marcadamente feminino desta cultura -, quem tem razão, o que é mais importante, as ideias ou as pessoas?
Tem razão a cultura católica - tem razão a Mulher -, as pessoas são mais importantes do que as ideias. As ideias são criações humanas feitas para servir as pessoas, não o contrário, não foram as pessoas que foram criadas para servir as ideias. Mas este é mais um argumento contra os partidos na cultura católica, precisamente porque eles põem pessoas contra pessoas.
Os partidos são o exemplo acabado da seita - na realidade, eles tiveram origem no mundo protestante como emanações das seitas religiosas - e a seita é a instituição mais inimiga da cultura católica, a pior chaga que se pode pôr no seio desta cultura. Onde havia unidade passa a haver divisão, onde havia amizade passa agora a existir ódio. Divisões, confrontos, perseguições, e no limite, guerras civis foi aquilo que os partidos políticos sempre produziram nos países de cultura católica. E já me esquecia de outra consequência importante. Arruinaram sempre financeiramente os países católicos.
Voltando à questão inicial, entre a centralidade das ideias na cultura protestante - que é, ao mesmo tempo, o traço mais marcadamente masculino desta cultura - e a centralidade das pessoas na cultura católica - o traço mais marcadamente feminino desta cultura -, quem tem razão, o que é mais importante, as ideias ou as pessoas?
Tem razão a cultura católica - tem razão a Mulher -, as pessoas são mais importantes do que as ideias. As ideias são criações humanas feitas para servir as pessoas, não o contrário, não foram as pessoas que foram criadas para servir as ideias. Mas este é mais um argumento contra os partidos na cultura católica, precisamente porque eles põem pessoas contra pessoas.
Os partidos são o exemplo acabado da seita - na realidade, eles tiveram origem no mundo protestante como emanações das seitas religiosas - e a seita é a instituição mais inimiga da cultura católica, a pior chaga que se pode pôr no seio desta cultura. Onde havia unidade passa a haver divisão, onde havia amizade passa agora a existir ódio. Divisões, confrontos, perseguições, e no limite, guerras civis foi aquilo que os partidos políticos sempre produziram nos países de cultura católica. E já me esquecia de outra consequência importante. Arruinaram sempre financeiramente os países católicos.
41 comentários:
Realmente!
A democracia abrilesca é mais uma fantasia que uma abstração...
Vivendi,
Não foi uma fantasia, foi uma mentira.
Na sequência de este texto, deixem-me pf. acrescentar esta curta referência a Salazar, já em 1934.
"Um dia se reconhecerá ser Portugal dirigido por um sistema original, próprio da sua história e da sua geografia, que tão diversas são de todas as outras.
Desejávamos que se compreendesse bem não termos posto de lado os erros e vícios do falso liberalismo e da falsa democracia para abraçarmos outros que podem ser ainda maiores.
Mas antes para reorganizar e robustecer o País com os princípios de autoridade, de ordem, de tradição nacional, conciliados com aquelas verdades eternas que são, felizmente, património da humanidade e apanágio da civilização cristã."
AOS em «O Estado Novo português na evolução política europeia» - I° Congresso da U. N. - 1934
Não foi uma fantasia, nem uma mentira: está a ser uma verdade bem real!... -- JRF
Bravas palavras de Salazar deixadas pelo José. Parece incrível mas já fomos governados por gente de uma sabedoria única.
Como era importante os portugueses conhecerem a verdade.
Seguindo a mesmo estirpe e princípios de governação hoje Portugal poderia estar tranquilamente dentro das 20 nações mais prósperas no mundo.
Os partidos são quadrilhas legais organizadas politicamente...
Comem tudo e não deixam nada...e rebentaram Portugal em todos os aspectos.Um crime ainda sem castigo...
"Seguindo a mesmo estirpe e princípios de governação hoje Portugal poderia estar tranquilamente dentro das 20 nações mais prósperas no mundo."
eu acho que estava nas 15
Presumo que, com esta coisa de agora aventarem textos do Excelso Salazar, estejam a incorrer num dos grandes defeitos apontados por Pedro Arroja, à cultura portuguesa: submeter a um rígido escrutínio tudo o que um individuo escreve, e virar a cara às suas acções.
O Salazar mão tinha acções e morreu pobre.E foi mau para quem tinha que ser.Os que queriam a "ditadura do proletariado".Basta hoje ver a sua votação para ver como ele tinha razão.O restante zé povinho é que mercê das lojas e outras internacionais,tem andado a ser incorrectamente "interpretado".
Tão querido, o Salazar, era tão bom e fofinho, tão lindinho, ternurento e morreu pobezinho e assim.
Olhe, ó sua besta, o Salazar não era "fofinho", "lindinho" ou "ternurento". Mas era bom e morreu pobre sim senhora. Que é bem mais - anos-luz mais - do que se pode e poderá dizer do grande filho da puta de quem você é apoiante. O filho da puta que se passeia em Paris com o dinheiro dos contribuintes. O filho da puta que você poria outra vez no poder se lho consentissem. Os filhos da puta "fofinhos", "lindinhos" ou "ternurentos", como esse, leve-os para a cama ou lá para onde gostar de se espojar.
Salazar deixou um país e uma obra. Com virtudes e defeitos. O seu "fofinho" deixou uma sentença. Uma sentença de miséria que todos teremos que pagar e sofrer. Goza na cara de todos, enquanto se passeia em Paris.
E você vem aqui gozar com a nossa.
E para quem fala em escrutinar acções, pois então escrutinemo-las. Mas qual é o problema?
Venha de lá então a primeira acção a escrutinar. O que é que Salazar fez de tão mau, que se não fizesse após a revolução?
Não é quem reconhece o valor de Salazar que deixa as suas acções por escrutinar. É precisamente quem lhe tem um ódio cego que o deixa de fazer. E não o faz porque isso revelaria apenas o quão medíocres são os que hoje mandam, os que se dizem libertadores de um povo, mas que invariavelmente o condenam à miséria e a submissão ao estrangeiro.
"Aquilo que Salazar queria dizer é que os portugueses têm uma grande tendência para a fantasia. Isso é verdade, são fantasistas por excelência, como todos os povos que partilham a sua cultura."
Uma grande verdade, provada pelos comentários acima ;)
Pedro
O quê? 0 Salazar não era "fofinho", "lindinho" ou "ternurento"? Seu comunista!Ele, que gostava tanto de criancinhas, que até tinha um séquito de meninas afilhadas, lá em S. Bento.
E claro que morreu pobezinho, o fofo grande filho da puta.
Como toda a gente sabe, ser pobezinho é uma categoria moral,ser pobezinho é mesmo uma condição de honestidade e de competência política. Aliás todos os pobezinhos são bonzinhos e honestos - pobrete, mas alegrete, como diria o botas.
Ah, e obra também deixou - e que grande obra - um país afundado no atraso, com indicadores comparáveis à roménia do pósguerra, polícia política, fraude eleitoral, cinquenta anos de pasmaceira, analfabetos, o atoleiro do ultramar e esta mentalidadezeca dos talibans de pacotilha.Salazar morreu pobre mas roubou muito - roubou a vida e o futuro de milhares de portugueses.
Repito, o salazar era fofinho, um triste saloio com as suas amantes clandestinas, consultas a cartomantes e uma triste criada com o seu galinheiro.
um país afundado no atraso
Agora é que estamos adiantados...
com indicadores comparáveis à roménia do pósguerra
Que indicadores? Baseados em quê? São indicadores relativos a um momento cuidadosamente escohido, ou indicadores que revelam uma tendência ao longo do tempo?
polícia política
Ignorância novamente. A Polícia de Defesa do Estado, já existia no regime republicano. Assim como a Polícia Internacional. À primeira não devia andar alheia a organização repressiva e paralegal de Afonso Costa - a Formiga Branca. As duas foram fundidas e reguladas no Estado Novo. Essa polícia, a que você chama política, tinha a seu cargo a vigilância de fronteiras e estrangeiros, assim como a contra-espionagem em tempo de guerra. O comunismo era actividade subversiva e, mais importante, era financiada e dirigida por potências estrangeiras. Havia perfeita legitimidade em perseguir comunistas como agentes estrangeiros.
Desafio-a a dar-me um país onde não ocorra perseguição política. Um único.
fraude eleitoral
Mas de que género? Do género da que agora se practica, de género caciqueiro. Em que o PS, por exemplo, paga o almoço ao pessoal e os leva a votar em camionetas?
cinquenta anos de pasmaceira
Tenho a certeza que se partiria o coração a Salazar por verificar que apoiantes de filhos da puta como você se aborrecessem em território nacional, enquanto este progredia e se renovava. Mas teria bom remédio, e ainda o tem. Era por-se a andar e juntar-se aos inúteis que nunca nada fizeram, e se exilavam douradamente em Paris e noutros sítios, à espera a gente séria se fosse embora e que alguém lhes arranjasse um poleirito. Estou certo que era isso que faria.
analfabetos
Não eram mais que hoje. Lá porque os de hoje são "funcionais" não muda que sejam analfabetos. A diferença é que na altura diminuíam, agora aumentam. Na altura faziam-se escolas primárias, agora fecham-se.
o atoleiro do ultramar
Olhe sua besta, o que chama de "atoleiro", era a casa e a terra de muita gente. E por causa de imbecis como você, que acha que sabe melhor que os outros o que é bom para eles, morreu e sofreu muita gente, aquando da "libertação" do "atoleiro".
Os portugueses africanos, brancos e pretos, estavam de corpo e alma com a defesa do Ultramar. E bem. Porque se viu o que aconteceu depois: foi entregue à carnificina, que não poupou raça ou credo. E hoje os pseudo países que lá existem são depredados sem que isso aproveite à esmagadora maioria de portugueses ou africanos.
Atoleiro, sua ignorante, é o que lá existe agora. E isso não foi obra de Salazar.
e esta mentalidadezeca dos talibans de pacotilha
Esta mentalidade não a devo a Salazar. Advém naturalmente da perspicácia de observação e ao falhanço completo da lavagem cerebral que hoje se tenta fazer, face a certos e determinados factos.
ser pobezinho é uma categoria moral,ser pobezinho é mesmo uma condição de honestidade e de competência política.
Bem mais do que passear-se numa das cidades mais caras do mundo, depois de seis anos a governar um país, e sem que se lhe conheçam rendimentos para tal.
Aliás todos os pobezinhos são bonzinhos e honestos - pobrete, mas alegrete, como diria o botas
O que é certo é que o filho da puta que você apoia, por lá se passeia em Paris - alegrete, mas não pobrete.
Mas isso já não é tanto do seu agrado, não é? O filho da puta até lhe deve ter arranjado um poleirito para estar. E você sabe que o botas a mandava dar uma curva ao bilhar grande.
E isso é que lhe faz comichão. A si, e a todas as outras bestas como você. O saberem que a vossa mediocridade e nulidade será evidenciada no primeiro dia que se puder falar abertamente do passado. E portanto movem mundos e fundos para que nunca suceda semelhante coisa.
E quanto às insinuações torpes sobre as criancinhas, deve ser para os apanhados...
Pessoas dessas faria melhor em procurá-las no seio do partido que apoia...
..."Governo este país como a minha casa. Não posso gastar mais do que tenho para gastar."
"Hei-de virar e sacudir as algibeiras antes de deixar o poder. Dos meus anos passados, nem sequer levarei a poeira."...
Por António Oliveira Salazar
Poxa muja a gaja já se deve ter vindo...
1. Querer usar a I República e os seus defeitos como pretexto para defender a PIDE é no mínimo escabroso. (E como se a URSS quisesse nos anos 30 saber de Portugal para alguma coisa)
2. Angola p.ex. actualmente é cá um atoleiro...
3. Essa do seríamos dos 15/20 mais ricos do mundo é um absurdo completo. E sabem de quem é a culpa? É de quem faz os programas de História...e de quem acredita na mensagem passada de que por causa de 100 anos verdadeiramente únicos teríamos como normal destino sermos dos mais ricos do mundo...o que nunca aconteceu fora dessa época.
bump
Eu nunca gostei da PIDE nem da DGS. Mas, tendo em conta a realidade, passado quase tanto tempo quanto o da ditadura, só posso é dizer que devia ter sido muitíssimo menos branda
Porque, ao menos havia proveito pela má-fama. Para complemento, se o PCP também tivesse sido ilegalizado, não estávamos com esta desgraça em cima.
Porque, o que é anacrónico não é i VG falar em luta de classes.
É existir um país na Europa onde ainda existe um partido comunista estalinista que vende luta de classes.
E mais anacrónico e completamente estapafúrdio é quem disser que esta malta é fóssil de museu, ainda ser apelidade de outra fossilidade que teimam estar viva: Fascista!
Querer usar a I República e os seus defeitos como pretexto para defender a PIDE é no mínimo escabroso
Escabroso é falar sem saber. Vá lá tratar de saber se existia ou não a Polícia de Segurança do Estado e a Polícia Internacional antes da ditadura. E se durante a república não se perseguiam pessoas, e de maneira bem mais viciosa do que sob Salazar...
Nunca houve, que eu saiba, camionetas fantasma nem levas da morte, durante o Estado Novo...
Angola p.ex. actualmente é cá um atoleiro
Não há-de ser para a família dos Santos, isso não...
Mas não se enxergam. Vivem a combater a PIDE e o fascismo para defender a honra da Primeira República
ahjahahahahaha
Que anedota. E o hino destes burguesoides de esquerda é a Internacional
O número de mortos foi de tal modo irrisório que eles nem gostam de citar os estudos da Pimentel.
Uma sujeita completamente fora de suspeita de aligeirar a polícia política.
Pois então, informe-se das contas dela que enfiam a viola no saco de vez.
E já que estamos a falar de perseguição, deixo aqui um post scriptum ao Prefácio do livro Minhas Memórias de Salazar:
‹‹
Desculpe-me o leitor mas não resisto a uma comparação entre factos ocorridos sob o "opressivo regime salazarista" e o dito "das mais amplas liberdades".
A Faculdade de Direito de Lisboa, a cujo corpo docente pertenci durante 41 anos, foi fundada por Afonso Costa, o estadista que nos primeiros anos da República em Portugal concitou contra ele, pelos seus actos e atitudes, ferocíssimos ódios dos adversários e até de correlegionários. Durante muitos anos não se podia falar no seu nome diante de um católico sem ouvir a mais crua manifestação de repugnância e reprovação: ele era a própria encarnação de Belzebu...
Quando a Faculdade foi instalada no magnífico edifício construído pelo governo de Salazar, a congregação dos professores resolveu pedir ao Ministério da Educação Nacional que mandasse pintar os retratos dos antigos directores para figurarem numa galeria de honra. O Ministro deferiu e os retratos começaram a ser executados; mas o de Afonso Costa, que tinha sido o primeiro Director, não aparecia. Soube-se então que havia no Ministério quem fizesse obstrução a que tal personagem aparecesse homenageado num edifício público.
Em reunião de Conselho da Faculdade insurgi-me contra o facto. Defendi a tese de que naquela escola só interessava saber quem a serviu, quem a ela se dedicara e lhe prestara serviços, independentemente do juízo pessoal ou público acerca das opiniões e dos actos políticos de cada um. E propus que, para evitar quaisquer dificuldades oficiais, o retrato de Afonso Costa fosse mandado executar e pago pelos professores que tinham estudado e ensinavam na escola por ele criada. Aprovada a proposta, com voto contrário de apenas três professores que logo se recusaram a contribuir, foi o retrato encomendado a um pintor que se sabia ser grande admirador de Afonso Costa e pago por nós. O retrato, inaugurado no melhor lugar da imponente sala do Conselho da Faculdade, foi visto, daí por diante, por ministros e autoridades oficiais sem qualquer reparo.
Raia a aurora das mais amplas liberdades em 25 de Abril de 1974. Na primeira reunião após o acontecimento o Conselho da Faculdade aprova, por unanimidade, (1) uma moção em que, recordando os serviços prestados durante tantos anos à escola pelo professor que acabava de ser deposto da presidência do Conselho de Ministros, faz votos por que ainda um dia o veja de novo restituído à Cátedra que honrou: e esse voto foi bastante para que todos quantos nele participaram se vissem privados dos seus lugares, afastados do ensino, "saneados" como se dizia, sem forma de processo.
Aí está como em Portugal num lado se põe o ramo e noutro se vende o vinho.
(1) Na ausência do Dr. Diogo Freitas do Amaral. Este meu antigo assistente e dedicado colaborador tem declarado repetidas vezes que se estivesse seria incapaz de votar o que se votou... ››
Minhas Memórias de Salazar, Marcello Caetano
Afonso Costa era o tal da formiga branca...
1 - "um país afundado no atraso"
Agora é que estamos adiantados...Sim,incomparavelmente. Em todos os indicadores (sociais, económicos e demográficos )que se queira utilizar.
2 - "Não existia polícia política no Estado Novo."
Ignorância crassa. Ou é Burro que nem uma porta ou um revisionista histórico.
A Polícia política do Estado Novo não se destinava à vigilância de fronteiras e estrangeiros( como o actual SEF).Tinha uma finalidade política concreta – perseguir, torturar, prender e matar os opositores políticos do regime salazarento. Estamos a falar da prisão ilegal, tortura e assassínio de cidadãos portugueses.
3 - "Desafio-a a dar-me um país onde não ocorra perseguição política. Um único."
Cá vai: Em Portugal não existe perseguição política. Se assim fosse, os idiotas como você e a cambada que escreve contra o regime democráticos já estava dentro.
4- "fraude eleitoral Mas de que género? Do género da que agora se practica, de género caciqueiro."?
Não, do género de não se poder votar. De não votar livremente. Do género de alterar os resultados elitorais. Do género de matar o opositor eleitoral ao chefe do regime. Nada que se compare aos almoços que o PP paga aos feirantes de Alcabideche.
5 - "cinquenta anos de pasmaceira...Tenho a certeza que se partiria o coração a Salazar se partiria…"
Está enganado. O Salazar não tinha coração. È certo que se emocionava muito com as ninfetas afilhadas que acolhia lá em S.Bento e com as amantes estrangeiras que lhe vinham fazer entrevistas, mas pouco mais. Era basicamente uma pacóvio timorato, que controlava as emoções e a única coisa que adorava era o poder e a bajulice. Um triste.
Claro para os filhos da puta apoiantes do salazar como você não havia pasmaceira – divertiam-se à brava a cacicar e explorar um país miserável e sem futuro para os seus filhos, ou com meninas púberes em ballets rose. Também é verdade que houve uns milhões de portugueses empurrados pela miséria que tiveram de emigrar para ganhar a vida porque se cá ficassem morriam à fome. Em bidon ville o exílio era tudo menos dourado.
5 - "Os analfabetos Não eram mais que hoje. "
Só mesmo um idota analfabeto funcional pode escrever uma coisa desta.
6 - "o atoleiro do ultramar ...Olhe sua besta, o que chama de "atoleiro", era a casa e a terra de muita gente."
Pois era seu filho da puta... Foi a casa e o caixão. O atoleiro onde morreram homens e mulheres. E por causa de imbecis como você, que acha que sabe melhor que os outros o que é bom para eles, morreu e sofreu muita gente, aquando da "libertação" do "atoleiro". Nem mais. A carnificina foi culpa de um salazar decrépito e senil , de um marcelo fraco e imprevidente e de um regime atrofiado. A culpa foi do poder político em Lisboa que não soube ler os sinais dos tempos e não soube atempadamente negociar uma solução política, que era possível, que não soube saír de um sonho demente de imperialismo colonial. Atoleiro sim, seu ignorante.
7 - "e esta mentalidadezeca dos talibans de pacotilha mentalidade não a devo a Salazar.. "
Acredito em si.Há gente com um QI baixo devido a causa genéticas.. Nisso, é capaz de ter razão. A não ser que a sua mãezinha fosse uma consumidora de vinho durante a gravidez, a mando do ditador de santa comba…
Mas a mentalidade salazarenta de talibans deixou marcas.
“Salazar, de resto, organizou, alargou e consolidou a repressão. Com alguns brevíssimos sobressaltos pelo meio, a herança que a ditadura legou foi uma herança de conformismo e obediência, que permanece viva, e frequentemente dominante, no Portugal de hoje, com a sua complacência e a sua democracia. Verdade que o PREC não se recomenda. Mas não durou muito e a velha ordem depressa voltou com a sua dignidade postiça e as mediocridades do costume."
Vasco Pulido valente”
Com essa discussão toda mais razão me dão. Eu não estava a defender I República nenhuma ora. Disse é que as arbitrariedades desse regime não podem servir para justificar a repressão salazarista.
De acordo. Eu nunca as defendi mas se o regime era um ditadura que impedia o comunismo, não se pode pedir que fosse uma democracia sem polícia política.
Pode-se é comparar aos outros regimes políticos que eram defendidos pelos comunas a quem a PIDE perseguia.
E aí, sim, é esfregar-lhes nas ventas a hipocrisia porque nunca foram democratas em parte alguma.
E os socialistas derivam da Carbonária que tem uma história negra e mais nojenta que a do Estado Novo.
Sobretudo os nacionais socialistas.
Como sempre, e na boa velha técnica esquerdista, quando as verdades começam a aparecer, há que recorrer à deturpação, à mentira e ao insulto pessoal, tudo na melhor tradição "democrática".
Sua besta,
2 - "Não existia polícia política no Estado Novo."
Mostre lá aqui à gente onde é que isso está escrito por mim. ONDE?
Em lado nenhum. De tanto aguar para me filar, excedeu-se e faz figura de ursa. E foi de propósito, portanto, fica demonstrado que é mentirosa e falsa.
Em Portugal não existe perseguição política
Não? E o Mário Machado? Crimes como os dele, é às centenas ou mais por ano. Não ficam lá engaiolados como ele. E é preciso falar em PRECs, mentirosa?
Claro para os filhos da puta apoiantes do salazar como você não havia pasmaceira
Pois era seu filho da puta...
Ora bem. Assim já nos entendemos. De verdadeira face à mostra. Tanto paleio sobre educação... Como desaparece em três tempos...!
Eu chamei-lhe apoiante de filho da puta. Porque é o que o outro é.
Mas eu, porque pretendo que seja reposta a verdade sobre Salazar (como sobre tudo, aliás) sou um filho da puta, na sua ideia.
Ora aqui está a boa tradição de pluralidade de ideias democrática.
E uma nota em relação ao Ultramar, porque é pessoal.
Você, como besta e parasita de tacho que é, nunca lá deve ter posto os cotos e, se por acaso já arrastava o peso morto da sua existência por este mundo fora na altura em que potências estrangeiras como a União Soviética e os EUA financiavam e armavam aquilo que hoje seriam considerados movimentos terroristas, na África portuguesa, você seria daqueles que traíam o país em nome da "liberdade" dos povos.
A liberdade exportada de Moscovo ou Washington.
Até ao 25 de Abril podia-se andar em paz e desarmado pela quase totalidade de Angola e Moçambique. O conflito estava contido em certas zonas, sobretudo próximas das fronteiras onde os "terroristas" recebiam apoio. Portanto a carnificina começou depois de os portugueses saírem à pressa. Porque os filhos da puta que, no conforto da "Metrópole" atiraram com aquilo aos crocodilos nem tiveram a decência de organizar uma evacuação minimamente em condições para salvaguardar os seus compatriotas.
Entre os quais se encontrava uma tia minha e duas primas. Só a grande custo escaparam a mãe e uma filha. Uma das minha primas separou-se na confusão e por lá ficou, sabe Deus o que lhe terá acontecido. A minha tia recusa-se a falar sobre o que lhe fizeram ainda depois disso. Mas ninguém tem dúvidas.
E porquê? Porque filhos da puta como Mário Soares e outros, estavam em pulgas, como cãezinhos amestrados, para entregar os territórios aos respectivos amos. Os que lá estão, que se fodam.
Portanto, sua merda seca, não me venha falar em Ultramares dos quais você sabe merda nenhuma. Limita-se a papaguear o que os filhos da puta que lhe dão sustento lhe dizem. Você não é digna do sangue que lá se verteu. E eram estropícios como você que lá haviam de ter ficado para experienciar a "libertação" em primeira mão.
Quanto ao resto, você como o resto das baratas ideológicas com que partilha a mentalidade, têm medo da verdade como o diabo da cruz.
Senão, desafio-a a ir dizer essas merdas para o portadaloja. E você sabe bem onde é.
Mas lá não grunhe, porque leva com a verdade chapada no focinho na forma de imprensa e fotografias. Não grunhe você nem grunhe mais ninguém. Porque com as provas, perdem a garimpa toda. Não há quem vos veja. Sobretudo nos posts históricos...
Portanto sua barata, vá bardamerda e rasteje lá para o buraco de onde saiu.
Mais um fascista de discoteca.
Deve ter trauma de ex colonialista retornado...
Para o taliban, o pobre do Mário Machado é um prisioneiro político.
Nazis.
Nem consegueM perceber que um dos maiore crimes de salazar foi precisamente o drama da descolonização forçada...
Já lhe disse, se quiser troco, Portadaloja.
De resto, grunha para aí.
Fascista de discoteca.
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