01 agosto 2012

o lastro das despesas sociais IV



Onde é que devemos cortar mais? Na protecção social e nos custos da administração pública.
Ver este estudo.

11 comentários:

Vivendi disse...

Temos de cortar por todo em proporção. O estado recebe x logo tem de gastar esse x, sem défices.

JS disse...

Estudo datado de 2009, baseado em valores de 2007 ou 2008(?) publicados por organismos portugueses que nem sabíam quantas empresas e funcionários públicos existiam.
Porquê agora este enviesado post?

Anónimo disse...

Caro JS,
Porque não vamos cumprir o défice sem cortes na despesa.

Vivendi disse...

As pessoas não querem entender mesmo.

Portugal arrecada 100 e gastava 110 (com dinheiro emprestado).

Assim pode-se manter a mesma percentagem de gastos em todas as áreas do social conforme dinheiro disponível.

Talvez seja preciso publicar na constituição :Só gastar o que se tem.

Anónimo disse...

Joachim, pronto já chega. Já estou convencido. É mesmo preciso aumentar o PiB.
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Bem, olhe, isto está tudo errado. As contas e a contabilidade pública são uma treta.
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Tenho dito.
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Rb

Anónimo disse...

Experimente fazer este tipo de contabilidade (pública) a uma empresa ou a um particular de qualquer país do mundo e verá que está tudo falido (sem estar).
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Quando um estado investe numa central nuclear, esse montante é despesa do ano em que incorreu o pagamento. Está errado. Numa empresa os investimentos não entram nas contas de Exploração.
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Num particular que pede um credito à habitacao esse valor tambem não é um defice, pois não? senão na medida em que vai desembosando o capital e juros ao banco todos os meses.
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Portanto, analisar as contas em termos de fluxos é uma artolice que só se justifica porque o poder foi tomado por advogados e médicos que não percebem nada do assunto.
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Os economistas tambem não ajudam porque são nabos a analisar o espirito das contas.
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O espirito da coisa. A compra de uma maquina numa empresa só é convertida em despesa ao longo do periodo util de vida da mesma, porque vai perdendo valor (as amortizações). Se assim não for comete-se o erro de analise que grassa no mundo das contas públicas. Se uma maquina fosse levada a custos no ano de aquisição desvirtuaria a realidade de exploração.
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E a realidade é que os investimentos tem uma vida útil. E é nesse periodo de vida útil que se deve levar a custos.
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Assim, um país se for analisado sob este ponto de vista - a realidade - deve excluir do défice os investimentos em activos, excepto na proporção da desvalorização inerente, como nas empresas.
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Acresce ainda que existem indicadores muitissimo mais interessantes do que estes. E quais são eles?
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É saber que activos temos no estrangeiro e que passivos temos no estrangeiro a nivel nacional (estado e privados).
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Não chega saber que devemos x e que temos a haver y nas contas do estado. Isso não diz nada, por esse passivo pode ser constituido por bens de equipamento que aproveitam aos privados que por sua vez tem activos no estrangeiro.
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Porque é que a situação do Japão não é taão preocupante como a Portuguesa ou Espanhola, apesar de eles terem um endividamento muito superior?
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Porque eles tem activos superiores aos passivos, ao contrario de nós e dos nuestros irmanos.
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E isso significa o quê? Que o endividamento Japones traduz-se em investimento que gera riqueza ao país. Ao contrario de Portugal e Espanha.
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Porque vc, caro Joachim, olha para os graficos e diz certamente: Ora porra, afinal estamos ali no meio. Até gastamos menos do que muitos outros. Vemos a Iceland que faliu com despesas de proteção social baixissimas.
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E vemos a alemanha com mais depesas sociais e numa forte pujança.

E então em que ficamos? Qual é a conclusão que depois de analisar esses graficos o caro Joachim chega?
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Ah é preciso cortar. Pois para cortar nao é preciso estudar e ser doutor.
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É chegar ali e dizer, ora bem, não me interessa se produzimos ou não, o que sabemos é que temos de gastar aquilo que produzimos.
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Está errado. Quando muito devemos gastar aquilo que recebemos. O que não é a mesma coisa. Mas se incluimos nos gastos aquilo que investimos se supeton, não forma de sairmos desta limitação intelectual.
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A lógica anda de patas para o ar. A ver se me faço entender. Se eu apresentasse ao Joachim um projecto de umas centrais nucleares que reduziam as importações de energia para zero, o Joachim, na lógica da contabilidade manga-alpaquista publica dizia-me epá Rb se fizermos essas centrais o defice vai disparar.
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Está a ver? Mesmo apresentado-lhe um investimento porreiro que iria reduzir as importações a prazo, vc pensaria como um... médico ou um advogado vá e dizia, não pá nao podemos investir porque isso é uma despesa. Quando não é. Porque está a limitar-se a pensar em fluxos de tesouraria e não na optica de investimentos.
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Rb

Anónimo disse...

E isto leva-me a considerar o seguinte:
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- A europa tem de olhar de outra forma para os enividamentos dos paises. Porque há paises em estagios de desenvolvimento diferentes. Uns precisam de mais investimento e outros já não porque já tem os fizeram. Uns precisam de investimentos massivos em educação, outros não. Uns precisam de muitos investimentos nas áreas energéticas que substituam a dependencia do exterior, outros menos. Uns precisam disto, outros daquilo. E não se pode tratar o endividamento de todos da mesma forma. Tem que se avaliar que tipo de investimentos foram efectuados para poder adequar um plano eficaz de pagamento desses emprestimos. Eficaz e realista.
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Se chegar à conclusão de que o endividamento do país (como um todo) foi investido para comprar bens de consumo mais do que a conta, então justifica-se o instrumento do garrote. Mas se verificar que com esse endividamento se procedeu a investimentos no conhecimento, na educação, na saúde, na desburocratização, na melhoria dos litigios juridicos, nas facilidades portuarias, ña promoção da investigação e desenvolvimento etc, então esse endividamento deve ter um tratamento distinto, aonde o BCE pode e deve ter um papel importante financiando esses paises directamente pelos prazos que se estimam serem razoáveis para que os investimentos produzam riqueza. O investimento em educação ou na saude nunca pode ser reembolsado em prazos inferiores a 20 anos. Os investimentos em infraestrutras portuarias uns 15 anos.
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Só adequando os prazos de financiamento ao grau de liquidibilidade dos mesmos é que se pode sair disto.
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Por exemplo, se eu quiser comprar uma maquina para a empresa, financio-a no prazo que estimo que ela vai durar. Se Adquirir um carro em Leasing para os vendedores escolho um prazo de 5 anos que é quando eles começam a dar problemas. Se fizer isto tudo sem prazo algum, a pronto, é impossivel faze-lo, e se o fizer em prazos mais curtos provoco um estrangulamento de tesouraria nas contas da empresa.
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A europa tem de rápidamente criar regras para o futuro (orçamentos pré-aprovados pela UE, e acompanhamento mensal dos desvios), mas assegurar que os endividamentos destinados ao desenvolvimento do país sejam refinanciados em prazos concordantes.
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Isto vai ser feito. A bem ou a mal. Agora ou à pressa no futuro.
Não há outra forma. Ou se faz isso, ou não existirá UE.
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Rb

Zephyrus disse...

Essa dos investimentos maciços em Educação dá vontade de rir.

Mas querem país com mais dinheiro atirado para educação que Portugal?

Eu não vejo.

Por cá houve os cursos de formação do tempo Cavaco, Novas Oportunidades, escolas superiores, universidades e politécnicos por todo o lado, cursos profissionais da tanga, cursos do centro de emprego...

Investimento em Educação não falta.

É tanto que um aluno pode andar anos a fio a reprovar no Secundário ou no Superior que nada lhe sucede. É tanto que boa parte dos alunos recebe manuais escolares caríssimos sem pagar nada. É tanto que proliferam os ATL's e afins.

E por que motivo as coisas falham? Mais dinheiro? NÂO.

As coisas falham porque não há EXIGÊNCIA. Tem de haver objectivos e cultivo de uma cultura de TRABALHO. Para além disso as pessoas têm de trabalhar com gosto e não estar numa escola ou faculdade por OBRIGAÇÃO. Têm de seguir o seu talento natural.

Haver exigência significa que tem de haver objectivos simples a ser cumpridos. Objectivos como: aos 8 anos um aluno tem de saber ler e escrever sem dar erros; aos 10 anos um aluno tem de saber o nome dos principais rios e serras de Portugal, capitais de distrito, ilhas dos arquipélagos e as datas de x eventos históricos; ao 16 anos um aluno de Secundário da área científica tem de saber derivar.

Mas em vez do trabalho por objectivos o que vemos? Falta de produtividade, desorganização, desperdício.

Entreguem-me uma escola 12 anos e eu porei os alunos a falar e a escrever fluentemente 2 línguas aos 17 anos, a saber a gramática toda da nossa língua, a ler obras de Filosofia aos 15 ou a derivar aos 15 com apenas 6 horas de aulas por dia.

Zephyrus disse...

E a festa do Estado Social em países ricos da Europa também tem os dias contados.

Está a ocorrer uma transferência maciça de riqueza para os países emergentes.

Os Rockefeller dizem num relatório recente que em 2030 já não haverá países ricos e países pobres.

A globalização está a esbater as diferenças! Sem matérias-primas baratas, indústria e natalidade mais elevada não há Estado Social que resista na Europa. E a tempestade vai chegar à França, Bélgica, Reino Unido, Alemanha ou Holanda.

Anónimo disse...

maginam o peso de um lobby que em veç de seguir o modelo Joaquim-Couto/Ayn Rand esté baseado mas no modo IUESEI , no tipo mas genuinamente americano, é dizer a la
Pharmaceutical Research?

Olhade Aqui para os lobbies mais poderosos dentro dos Estados Unidos o seu peso e a sua influencia (também fora de esses territorios, naturally)...

http://www.fp-es.org/cinco-de-los-lobbies-mas-poderosos

Anónimo disse...

Ricciardi a Primeiro Ministro e Presidente da República! :)

PS: forme um partido que eu ajudo a que votem em si!