01 agosto 2012

o lastro das despesas sociais III

Se Portugal tivesse o mesmo encargo com despesas sociais do que o Chile, teríamos um superavit orçamental de 10% do PIB.

29 comentários:

Anónimo disse...

E se Porugal tivesse o mesmo encargo com despesas sociais que o Zimbabue, então é que era!!

Só aqueles burros dos Suecos, austríacos e alemães é que não perceberam que se quiserem chegar aos calcanhares do Chile terão de se deixar dessas coisas de se preocupar com a saúde, educação e bem estar da sua população.

Anónimo disse...

Caro anónimo,

Nós não somos suecos. Custa assim tanto a perceber?

joserui disse...

Obviamente somos chilenos... -- JRF

Anónimo disse...

Sim, somos muito mais chilenos do que suecos.

joserui disse...

Podemos ser paraguaios? Eu adoro aquela lançadora de dardo do Paraguay... a Leryn Franco... devia ganhar a medalha de ouro só por uma questão de princípio... -- JRF

joserui disse...

Era Paraguai... mas é tudo bom de qualquer maneira!... -- JRF

joserui disse...

Joaquim!... não há uma foto da Leryn Franco?... onde anda o seu espírito olímpico?... -- JRF

BLUESMILE disse...

Ainda bem que não vivo no Chile.Já o jaquim pode ir para lá fazer sermões ás freiras.

Vivendi disse...

É só comparar resultados. E esse estudo existe.

Quem dera a Portugal ter os indicadores económicos do Chile.

http://downloads.expresso.pt/expressoonline/PDF/IndicadoresPortugalVsChile.pdf

Vivendi disse...

Os xuxialistas enquanto andarem por aí a querer fazer economia com palavras invés de números e estáticas, Portugal estará simplesmente tramado.

Zephyrus disse...

Sucede que os tugas ainda não perceberam que:

1) Os suecos ou os alemães têm sociedades de matriz protestante onde há uma noção de sociedade civil, individualismo ou bem comum que não existe nos países católicos. Os portugueses, os italianos meridionais ou os espanhóis nunca poderão ter socialismo porque irão abusar do dinheiro dos contribuintes. Não têm noção de bem comum e nem percebem que estão a fazer asneira. É cultural, ponto final, e isso não se muda por decreto.

2) Os suecos ou os alemães para serem países ricos tiveram gerações que viveram sem direitos sociais e com muitos sacríficios para que as actuais gerações possam ter outro bem-estar. Nós somos o país mais pobre da Europa Ocidental e o 40.º mais desenvolvido do mundo. Estamos na corda bamba entre a Europa e a América Latina. Não somos ricos e portanto não podemos ter o mesmo Estado Social e o mesmo ócio que os ricos. Pelo menos durante algumas décadas.

3) Copiar o SNS da Inglaterra, o sistema de educação da Finlândia ou o sistema de Justiça da Alemanha só vai trazer problemas. Nada vai funcionar, aliás, nada funciona. Até temos bons indicadores de saúde, mas será temporário, pois o sistema não é financeiramente sustentável. Mas somos provincianos, já Fernando Pessoa o dizia. Não precisamos de copiar nada, apenas de termos os nossos modelos. E olhando para a tradição temos modelos que davam bons resultados e em boa verdade o Estado não fazia falta nenhuma. Por exemplo, antigamente, na minha zona, as festas eram organizadas pela paróquia e por colectividades locais, com o dinheiro de beneméritos. Depois as câmaras meteram o bedelho e começou o desperdício!

Somos mais chilenos que suecos, sim, e sendo mais chilenos que suecos poderemos ser melhores que os suecos, aliás, somos melhores que os suecos em muita coisa mas temos as nossas qualidade latentes!

Já agora, perguntem a uma sueca se prefere casar com um português ou com um sueco!

Nós nunca vamos ter grandes físicos, químicos ou matemáticos, a história da tecnologia e da inovação por cá não vai pegar. Não temos tradição nem precisamos disso para sermos ricos e desenvolvidos. Mas com as artes, calçado, têxteis, mobiliário, cosméticos, ciências biomédicas, indústria alimentar ou turismo poderemos ir muito longe!

O Porto por exemplo tem dos edifícios mais belos que já vi na Europa. A maioria ao abandono. Imagino como seria a cidade antes dos anos 70, antes da invasão do mamarracho! Uma civilização sem beleza nas suas cidades é decadente, e a nossa decandência começa com o mamarracho, nos anos 60/70.

Bem, em suma, chega de querer ser igual aos nórdicos! Não podemos ter Estado Social porque não temos economia para isso, e por outros lado não temos cultura para aguentar o socialismo. E eu teria vergonha de ser como os suecos, nem na capacidade mais primitiva que um homem tem eles conseguem fazer bem o serviço... e por isso elas andam loucas pelos homens do Sul...

Zephyrus disse...

Há dias fui a uma apresentação sobre arte Bahaus. Acho aquilo horrível, e no fim pedi para falar. Disse que os portugueses tinham coisas muito melhores e que um mestre pedreiro do passado, sem licenciatura, fazia obras muito mais belas. Mas aquela porcaria foi-me vendida como uma grande coisa. Querem lá comparar os edifícios que se faziam por cá até aos anos 60, em Itália ou em França com aquela porcaria de Telavive? Mas enfim, é treta importada e para gente da FEUP já é bom porque é estrangeiro.

Precisamos de muita auto-estima!

Vivendi disse...

Zephyrus,

Excelente exposição. Muito bem.

Sobre os aspetos históricos recomendo-lhe a visita:

Facebook: Monumentos Desaparecidos

http://www.facebook.com/pages/MONUMENTOS-DESAPARECIDOS/286992908002231

Blog: Restos da Coleção

http://restosdecoleccao.blogspot.com.

Zephyrus disse...

Obrigado pelas sugestões Vivendi.

Pessoalmente acho que deveríamos exportar arte. Mas não falo dos filmes do Manuel de Oliveira nem dos candeeiros feitos com Tampax.

Falo das portas de reixa de Tavira, das chaminés algarvias, das casas cubistas de Olhão, da arquitectura do Porto... falo da utilização da pedra, do ferro, da cal, das formas e dos motivos, tal como faziam os antigos mestres pedreiros, da exportação do «portuguese style»! Para quê tanto dinheiro atirado para cursos de formação profissional se hoje em dia não há artistas que saibam fazer uma varanda de ferro forjado, uma chaminé rendilhada ou uma porta de madeira ao estilo porta de reixa? E isso não se aprende nos anfiteatros da faculdade nem nas salas do secundário! Aprender-se-ia em oficinas com mestres! E estas coisas exportam-se, e têm valor acrescentado. Não me venham é com as tretas da arquitectura Bahaus, aquilo tem lá alguma graça ao lado de um palacete da zona de Celas (Coimbra), uma casa antiga da Rua Costa Cabral (Porto), um chalé de Sintra ou uma casa típica de Tavira? Somos ricos e não sabemos e isso ainda torna a nossa desgraça mais terrível!

O mamarracho e o direito à casa foi terrível para a nossa arquitectura.

O socialismo só serve para pindéricos e gente com gostos apimbalhados. É portanto um cancro a expurgar deste país.

Zephyrus disse...

Cada vez que vejo e oiço gente com ilusões que seremos uma Alemanha ou uma Dinamarca cheia de tecnologia só me dá vontade de rir! Nunca o seremos, não fomos feitos para ser um povo de filósofos, químicos, matemáticos ou físicos! Somos sim um povo de artistas e comerciantes, voltado também para o cuidado do corpo, e por isso poderemos dar sim bons investigadores na área das ciências biomédicas. Aliás, o nosso único Nobel científico foi atribuído a um Médico.

Sabiam por exemplo que a Oprah usa sabonetes portugueses, de uma fábrica tradicional, a Claus Porto? Lá está, cuidado do corpo.

Já o Pitágoras dizia, conhece-te a ti próprio.

Toca lá a formar BONS arquitectos, artistas manuais, empresários, cientistas da área biomédica, designers, estilistas, cozinheiros... Isto com as indústrias tradicionais e o turismo, e SEM socialismo e Estado Social vai lá.

Anónimo disse...

A imbecilidade e o complexo de inferioridade que por aqui grassam são de facto notáveis.

As motivações absurdas que invocam para negar um caminho de exigência e de construção de uma sociedade justa e evoluída, são demonstrativas de uma mentalidade tacanha, auto-comiserativa e desresponsabilizante que tantos advogam, mas mascarada de rigor(de merceeiro), seriedade (de beata) e sapiência (à la Relvas).

A Finlândia, de país paupérrimo até uma parte do séc. XX percebeu que apenas envolvendo e elevando a sociedade como um todo é que deixariam de ser a anedota e os sud-desenvolvidos da Escandinávia.

E por favor, parem com essa treta dos protestantismo e do catolicismo.

é que são daquelas balelas estúpidas que não têm ponta por onde se pegue e que se desmontam com exemplos na primeira penada:

Porque é que não dizem que a região mais rica da Alemanha é Catolicíssima (Baviera). E que a rica e desenvolvidissima Austria também se curva perante a Roma.
Ou que regiões da terrível Itália (Lombardia,Veneto, Emilia Romagna por exemplo) têm dos indicadores económicos e sociais dos mais elevados da Europa.

Em suma, deixem-se de tretas e de tratarem-se a vocês e aos vossos compatriotas como uma sub-espécie que não merece nada mais que uma vida triste e miserável.

Zephyrus disse...

Este último Anónimo não pesca nada do assunto.

Anónimo disse...

Aí está, quando se desmonta (facilmente) as vossas teorias da treta, aí passam para o argumento final que é - não percebes nada do assunto.
Apenas iluminados como você, imbuídos de um saer que o fazem o maus inteligente da sua freguesia é que podem opinar sobre estes assuntos.

Caramba, ainda me perguntava eu onde tinham ido buscar os obreiros da Inquisição. Afinal vê-se que os dogmáticos estão sempre prontos a diminuir a quem não concorda com eles...

Alexandre disse...

Já agora, Zephyrus, vem da parte da mãe ou do pai?

Zephyrus disse...

O seu comentário nada mais merece que uma gargalhada. Mas se não percebe patavina do que escrevi recomendo-lhe que se entretenha a ler o Professor Pedro Arroja. Ou então peça à Professora Zazie que tenha a gentileza de lhe explicar. Também percebe bem do que se fala. Estou de férias e sem motivação para isto.

Anónimo disse...

Continua sem nada dizer...esse fastio é típico dos que sofrem de preguiça mental e altivez e que se limitam a papaguear ideias alheias e a ver a realidade imóvel, ajustando-a sempre que possível aos seus preconceitos e dogmas.

Tenha umas boas férias e aproveite para reflectir. Não custa dinheiro

zazie disse...

Aqui a "professora" dá o conselho ao ilustre "Anónimo disse" de ir bater punhetas a grilos.

Anónimo disse...

É só classe e sapiência....Se é essa a matéria que ensina e pratica, não aproveite este espaço para tentar angariar formandos.
Fia-lhe mal professora

zazie disse...

ehehehehe

A ideia não é angariar educandos mas enxotar a mongalhada

Zephyrus disse...

Este Anónimo tenta ter uma escrita muito «erudita». O poeta Alegre também sabe falar bem. Já o Jorge de Sena, esse libertino, só diz asneiras. Esta caixa de comentários, a esta hora, já nem motiva gargalhadas. Só bocejos. Ooops, Jorge de Sena também perceberia o que escrevi. Está lá, está lá, nas Dedicácias -e não só.

Zephyrus disse...

Preguiça mental? Não. Andei a ler Manly Hall e agora sigo a intuição. E a minha intuição diz neste momento que não tem estofo para perceber a coisa. Como tal, nem perderei tempo a escrever um texto para lhe tentar explicar. De nada serviria.

Zephyrus disse...

Oh Anónimo, li de novo os seus comentários. O caro não tem noção da figura ridícula que está a fazer nesta caixa de comentários. Tente antes, sei lá, o Blasfémias, o 5 Dias, o Arrastão... esses são bons blogues para a malta. É o Anónimo e o Loff... tudo da mesma casta.

Zephyrus disse...

Mas que idade é que tem? Não deveria andar num festival qualquer de música a conhecer umas raparigas jeitosas?

Anónimo disse...

Oh Zephyrus, não te enerves....Ficaste perturbado?
Como deves estar habituado a falar para o espelho, o tipo que te responde, pensa da mesma forma que tu e acena a cabeça em sinal de acordo. Por isso ficas a pensar que és um tipo inteligente.
Quando te desmontam as tuas teorias de algibeira, misto crendice e parvoíce pua, ficas agitado.

Aproveita as férias, vá. E dê um mergulho para aliviar a cabeça.