16 maio 2012

individualismo

Como é que a Grécia, e já agora Portugal, chegou ao ponto a que chegou? Em última análise penso que foi em consequência de um individualismo extremo e irresponsável. Cada um, nas suas respectivas funções, apenas se preocupou com a sua própria pessoa e nada com o colectivo, com o país.
O post anterior demonstra bem esta hipóteses. Os gregos retiram dinheiro dos bancos para comprar dívida alemã. Dívida do país "que lhes impõe a austeridade e os sacrifícios" que rejeitam. É cada um a desenrascar-se pelos seus próprios meios.
Penso que é por causa deste individualismo extremo e irresponsável que a democracia não pode funcionar. Não há uma visão colectiva para o país.

PS: Tema que irei desenvolver mal tenha algum tempo.

4 comentários:

Anónimo disse...

O "colectivo" PSD, mudou-se há anos p/Bruxelas.

“O código cósmico” (a física quântica como linguagem da natureza)
«Se é que existe uma tal “consciência colectiva”, não faço a menor ideia de como comprovar a sua existência. Aqueles que apelam para uma consciência colectiva como «a vontade do povo» fazem-no geralmente para servir os seus interesses ou as suas opiniões políticas ou sociais»
Heinz R. Pagels, Gradiva (Lisboa)

Monti

Luís Lavoura disse...

Se o Joaquim soubesse (ou tivesse a impressão) de que o euro ia acabar em Portugal, faria o mesmo que os gregos - tiraria o dinheiro do país e pô-lo-ia em assets que considerasse seguros e em moeda forte.
Aliás, há muita gente que está a fazer isso mesmo. O euro está a descer de valor há já meses, certamente por efeito de uma fuga de capitais para outras moedas.

Vivendi disse...

Não temos colectivo?

E eu que pensei que a comunidade maçónica estivesse mais forte e unida que nunca.

Já o Ricardo Salgado anda numa grande euforia verbal numa tentativa de criar uma psicose colectiva.

Fernanda Viegas disse...

E está Vivendi, desengane-se quem pensa o contrário. E se isto não der agora o berro, por força dos contágios, ainda vamos ter outro governo socialista, antes do suspiro final.