A verdade revela-se nos extremos. Cristo, Ele próprio, era um Homem de extremos. E a verdade acerca do capitalismo não é excepção.
A verdade, ou falta dela, acerca dos argumentos abstractos que suportam o capitalismo, como a superioridade da propriedade privada sobre a propriedade pública, a superioridade dos incentivos baseados no lucro e na perda, os benefícios públicos resultantes da concorrência livre de intervenção do Estado, etc., tem-se revelado agora através do comportamento das empresas do sector que é considerado o mais capitalista dos capitalistas - o sector financeiro.
Bancos a receberem dinheiro e outros apoios do Estado para não irem à falência, banqueiros a actuarem em concertação e em regime de cartel, bancos a tratarem da sua própria vida e de costas voltadas para as necessidades de financiamento do público e da economia, bancos nacionalizados para evitar catástrofes sociais, bancos que deram cabo de um país inteiro (Islândia) e ameaçaram dar cabo de outro (Irlanda).
São estes os heróis do capitalismo?
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