A incompreensão acerca da doutrina católica é do tamanho do mundo. Pessoas frequentemente inteligentes, extraordinariamente lidas, capazes de papaguear as doutrinas do Karl Marx ou do Hayek, são frequentemente ignorantes acerca da doutrina que enforma a própria cultura em que nasceram.
Em posts anteriores defendi que, em oposição às concepções protestantes germânica e britânica, que põem o ênfase do relacionamente económico entre as pessoas no trabalho e na troca, respectivamente, para os católicos o relacionamento primordial ou fundamental está assente na dádiva. Não falta logo quem imagine uma economia onde todas as relações entre empregador e empregado, entre comprador e vendedor estão assentes na dádiva e conclua pela inviabilidade prática de uma tal economia.
Que a dádiva ou a partilha é a forma vital de relacionamento económico entre as pessoas não está sujeito a qualquer dúvida porque é aquela que os nossos pais, e várias outras pessoas, praticam em relação a nós desde o momento em que nascemos, e sem a qual nós hoje não estaríamos neste mundo. É também a única forma de manter neste mundo pessoas que não dispõem de meios para se sustentarem por si próprias, como uma parte dos velhos, dos enfermos e, geralmente, os indigentes.
Mas a dádiva será a única forma de relacionamente económico que o catolicismo consente ou recomenda? Não, não e não. A generalização é definitivamente o pior erro de raciocínio para quem pretende compreender a cultura católica. O catolicismo é uma doutrina de tudo, uma doutrina de uma coisa e do seu contrário, e ainda de todos os graus intermédios. Por isso, para além da dádiva, o catolicismo consente e encoraja todas as formas de relacionamento económico entre as pessoas que sejam adequadas às circunstâncias e consentâneas com as suas tradições. Até o oposto da dádiva, que é o roubo. Até o roubo, a violação do sétimo mandamento?
Sim, até o roubo (cf. art. 2408 do Catecismo). O catolicismo consente o roubo como forma de relacionamento económico entre as pessoas, desde que seja nas circunstâncias adequadas (v.g., para matar a fome) e que seja praticado com equilíbrio (para matar a fome não é neccessário roubar um supermercado inteiro). É para esta forma de relacionamento económico que nós nos devemos preparar cada vez mais nos tempos que correm.
Em posts anteriores defendi que, em oposição às concepções protestantes germânica e britânica, que põem o ênfase do relacionamente económico entre as pessoas no trabalho e na troca, respectivamente, para os católicos o relacionamento primordial ou fundamental está assente na dádiva. Não falta logo quem imagine uma economia onde todas as relações entre empregador e empregado, entre comprador e vendedor estão assentes na dádiva e conclua pela inviabilidade prática de uma tal economia.
Que a dádiva ou a partilha é a forma vital de relacionamento económico entre as pessoas não está sujeito a qualquer dúvida porque é aquela que os nossos pais, e várias outras pessoas, praticam em relação a nós desde o momento em que nascemos, e sem a qual nós hoje não estaríamos neste mundo. É também a única forma de manter neste mundo pessoas que não dispõem de meios para se sustentarem por si próprias, como uma parte dos velhos, dos enfermos e, geralmente, os indigentes.
Mas a dádiva será a única forma de relacionamente económico que o catolicismo consente ou recomenda? Não, não e não. A generalização é definitivamente o pior erro de raciocínio para quem pretende compreender a cultura católica. O catolicismo é uma doutrina de tudo, uma doutrina de uma coisa e do seu contrário, e ainda de todos os graus intermédios. Por isso, para além da dádiva, o catolicismo consente e encoraja todas as formas de relacionamento económico entre as pessoas que sejam adequadas às circunstâncias e consentâneas com as suas tradições. Até o oposto da dádiva, que é o roubo. Até o roubo, a violação do sétimo mandamento?
Sim, até o roubo (cf. art. 2408 do Catecismo). O catolicismo consente o roubo como forma de relacionamento económico entre as pessoas, desde que seja nas circunstâncias adequadas (v.g., para matar a fome) e que seja praticado com equilíbrio (para matar a fome não é neccessário roubar um supermercado inteiro). É para esta forma de relacionamento económico que nós nos devemos preparar cada vez mais nos tempos que correm.
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